São Paulo, domingo, 29 de fevereiro de 2004

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TÊNIS

Guga, que tenta encerrar jejum no saibro, vencia terceiro set contra Calleri por 1 a 0 quando a partida foi paralisada

Chuva adia decisão na Costa do Sauípe

DA REPORTAGEM LOCAL

A chuva adiou para hoje a tentativa de Gustavo Kuerten de encerrar seu maior jejum no saibro.
A final do Torneio da Costa do Sauípe, contra o argentino Agustin Calleri, foi interrompida quando o placar mostrava 1 set a 1.
Guga, que venceu o primeiro game da parcial decisiva, volta a quadra nesta manhã, em horário não definido até o fechamento desta edição, para encerrar a partida contra o argentino, 21º do ranking, a quem já enfrentou quatro vezes e ganhou três.
Calleri, que havia vencido o primeiro set com facilidade, pedia a paralisação da partida já na segunda série, quando o brasileiro começou a dominar o jogo.
Guga teve um começo muito ruim. Quebrado em seu primeiro serviço, logo viu o argentino abrir 3 a 0. Calleri só precisou confirmar seus serviços para fazer 6/3.
O brasileiro, que até então não havia tido nenhum break point, conseguiu quebrar o saque do argentino duas vezes no segundo set e fez 6/2 para empatar o jogo.
Após perder o primeiro game do terceiro set, Calleri solicitou atendimento médico e recebeu massagens na perna direita.
Durante esse intervalo, o argentino teve uma discussão com Guga, sentado ao seu lado.
Antes do término do atendimento, veio a paralisação do jogo. Os tenistas foram ao vestiário.
Kuerten tenta na Bahia voltar a ser campeão no saibro, superfície onde se concentram 13 de seus 19 títulos. Seu último troféu na terra batida foi conquistado em Stuttgart, em julho de 2001.
Além de tentar voltar a triunfar em sua superfície preferida, Guga também tenta manter a escrita de nunca ter perdido duas decisões consecutivas no saibro.
Há duas semanas, ele foi derrotado pelo chileno Fernando González em Viña del Mar.
Na Costa do Sauípe, o brasileiro já foi campeão em 2002, na época em quadra dura. Neste ano, além da superfície diferente, o torneio apresentou uma chave mais forte do que suas edições anteriores.
O cabeça-de-chave número um era o espanhol Carlos Moyá, campeão de Roland Garros e ex-número um do mundo, que foi eliminado em sua estréia na Bahia.
Nas três primeiras edições do torneio, não houve, além de Guga, nenhum vencedor de Grand Slam ou ex-líder do ranking da ATP.
Além de ter que enfrentar concorrentes mais qualificados, Guga iniciou a disputa com um problema de saúde. Uma gripe o atrapalhou no torneio anterior, em Buenos Aires, quando caiu na estréia.
O brasileiro disse que precisou ficar três dias de cama para se recuperar e que chegou à Bahia a 70% ou 80% de sua condição.



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