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Perfil
Técnico tem trajetória de polêmicas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE HAMELN
Raymond Domenech,
52, chegou à sala de entrevistas perguntando se não
iam aplaudi-lo depois da
vitória contra a Espanha.
O jeito provocador do técnico da França é uma das
suas marcas registradas.
Após dois anos como um
dos homens mais contestados no país, pela primeira vez seus comandados fizeram uma exibição convincente, tanto que já pensam em superar o Brasil.
Domenech foi nomeado
em 2004 mais pela ausência de concorrentes do que
por mérito próprio. A seu
favor tinha o fato de trabalhar desde 1994 nas divisões de base e conhecer jogadores talentosos. A renovação do time não deu
tão certo, e houve dificuldade em classificar a equipe nas eliminatórias.
Por fim, o treinador promoveu a volta de veteranos como Zidane e Thuram. Segundo alguns jornalistas, eles, o goleiro
Barthez e os meias Vieira e
Makelele dividem com o
Domenech o poder.
Na convocação, o técnico se envolveu em nova
polêmica ao não chamar
nomes como Micoud,
Giuly e Mexes e levar
Chimbonda. No Mundial,
foi criticado pela dificuldade em passar para as oitavas-de-final. Após essa
fase, a França fez jus à condição de potência do mundo da bola pela primeira
vez desde a vitória na Copa
do Mundo de 1998.
(FVB)
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