São Paulo, quinta-feira, 29 de junho de 2006

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Perfil

Técnico tem trajetória de polêmicas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE HAMELN

Raymond Domenech, 52, chegou à sala de entrevistas perguntando se não iam aplaudi-lo depois da vitória contra a Espanha. O jeito provocador do técnico da França é uma das suas marcas registradas.
Após dois anos como um dos homens mais contestados no país, pela primeira vez seus comandados fizeram uma exibição convincente, tanto que já pensam em superar o Brasil.
Domenech foi nomeado em 2004 mais pela ausência de concorrentes do que por mérito próprio. A seu favor tinha o fato de trabalhar desde 1994 nas divisões de base e conhecer jogadores talentosos. A renovação do time não deu tão certo, e houve dificuldade em classificar a equipe nas eliminatórias.
Por fim, o treinador promoveu a volta de veteranos como Zidane e Thuram. Segundo alguns jornalistas, eles, o goleiro Barthez e os meias Vieira e Makelele dividem com o Domenech o poder.
Na convocação, o técnico se envolveu em nova polêmica ao não chamar nomes como Micoud, Giuly e Mexes e levar Chimbonda. No Mundial, foi criticado pela dificuldade em passar para as oitavas-de-final. Após essa fase, a França fez jus à condição de potência do mundo da bola pela primeira vez desde a vitória na Copa do Mundo de 1998. (FVB)

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