|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Equipe acha que fez o que era possível
DO ENVIADO AO RIO
No último dia da ginástica, a
equipe de rítmica saiu com a
sensação de que foi feito o que
era possível. Favorito, o conjunto levou dois ouros. Já no
individual, o bronze de Ana
Paula Scheffer no arco foi considerado o melhor resultado
que a prova permitiu.
"A gente sabia que tinha tudo
para ser campeã. Que o time estava bem preparado e que o
principal era não errar. Conhecíamos as adversárias, e era só
fazer nossa parte", declarou a
mineira Daniela Leite, 19, filha
do ex-goleiro João Leite, do
Atlético-MG.
Apesar do título "esperado",
a festa pelo segundo pódio com
as brasileiras no alto foi tão efusiva que quebrou protocolos.
Técnicos, dirigentes, atletas e
muitos voluntários sambaram
no pódio ao som da música oficial do Pan depois de a primeira
parte do Hino Nacional ter sido
executada -na íntegra, diferentemente do que ocorre nos
Jogos.
Depois, as ginastas ainda deram a volta olímpica, com bandeiras do Brasil.
O primeiro dos títulos da
equipe conquistado ontem foi
na prova do conjunto de cinco
cordas. O time nacional fez
14,500 pontos e ficou à frente
de Cuba e do Canadá.
No conjunto de três arcos e
duas maças, as vices novamente foram as cubanas, mas o
bronze ficou com o México.
"Nem sei como comemorar.
Agora é festejar os ouros", falou
Natália Peixinho, com lágrimas
nos olhos e três ouros no peito.
(LF)
Texto Anterior: Ginástica rítmica: Campeão, time quer "vôo solo" Próximo Texto: Futsal: Brasil ganha ouro, mas não atenção da Odepa Índice
|