São Paulo, domingo, 29 de julho de 2007 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Painel FC RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br Cuidado, frágil
Feitas sem licitação pela Casa da Moeda, as medalhas do Pan viraram motivo de dor de cabeça para os
organizadores e alvo de críticas de alguns atletas. As
ganhas pelos judocas Tiago Camilo e Danielle Zangrando não foram as únicas que quebraram. Ao trocar
a sua, o judoca ouviu de pessoal do Co-Rio que há mais
casos. Na natação, uma foi danificada antes de chegar
ao pódio, ao ser transportada. As quebras acontecem
no acrílico que as envolve. "Sem essa moldura, não
quebrariam e seriam mais bonitas", disse Tiago. Sem dados. O Co-Rio diz não saber quantas medalhas quebraram. Trocará todas. Termômetro. Ricardo Moura, gerente de instalação e competição da natação no Pan, passou por apuros nas provas. Houve falhas nos geradores. O perigo era a temperatura da água baixar de 25C, o mínimo exigido. Foram necessárias trocas de equipamentos, na correria. Dois pesos. A decisão do TCU de interromper melhorias em aeroportos por causa da variação de valores em obras da Infraero contrasta com ação do órgão no Pan. Sinalizou que poderia parar as obras por suspeitas de irregularidades. Mas não o fez. Energético. O prefeito Cesar Maia se diz convencido de que o tema "Viva Essa Energia" foi sob encomenda para a Petrobras. "Se ela pagou por isso, jogou dinheiro fora." O slogan não associou o governo federal ao Pan, segundo ele.
Boca-de-urna. Francisco
Novelleto, da federação gaúcha, elogiou a simpatia do ministro do Esporte, Orlando
Silva Jr., na reeleição de Ricardo Teixeira. "Leva jeito para a política, vai longe. Conhece dirigentes pelo nome, pergunta da fazenda..." Cara virada. O reencontro de Roger com o Corinthians traz aos cartolas más lembranças de seus últimos dias no clube. Contam de uma conversa do jogador num restaurante na qual zombou do fato de, na ocasião, ainda receber salário sem ter de jogar. Castigo. Roger, agora no Flamengo, ainda tem cerca de R$ 200 mil em direitos de imagens atrasados. Perda de tempo. Renato Duprat tentou, em vão, se aproximar da CBF para oferecer o dinheiro de investidores estrangeiros à Copa de 2014. Uma das tentativas foi quando o projeto engatinhava, num encontro na federação paulista. Ricardo Teixeira não deu ouvidos a ele.
Tapetão. Eurico Miranda
entrará na Justiça contra benefícios fiscais na Timemania
aos clubes que virarem empresa. Acha injusto serem tratados por cinco anos como entidades sem fins lucrativos, igual a quem não mudar. De ANDRÉS SANCHES , conselheiro da oposição corintiana Texto Anterior: Marcos Augusto Gonçalves: A sordidez do Pan Próximo Texto: Espelho: Com Dualib, Corinthians não sabe o que é vencer Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |