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Brasileiro perde recorde, mas avança à final
DA ENVIADA A ROMA
Felipe França acabara de bater o recorde do campeonato
quando parou para falar com os
jornalistas. Antes de iniciar a
entrevista, pediu para assistir a
segunda semifinal dos 50 m
peito. Foi embora calado.
Pelo telão, viu o sul-africano
Cameron Van der Burgh superar seu recorde mundial, com
26s74. Com 26s92, avançou à
final com o terceiro tempo.
Mesmo sem ser mais o dono
do melhor tempo do mundo,
França entra na piscina hoje
como favorito para quebrar o
tabu de 15 anos do Brasil sem
medalhas na piscina em Mundiais de esportes aquáticos. Terá a companhia de João Jr.
"É chato ver seu recorde cair,
mas a gente sabia que iria acontecer. Continuo na briga", disse
França, via assessoria de imprensa da confederação.
Longe da piscina, França recebeu abraço do técnico Arílson Soares e se emocionou.
Desde antes da chegada a Roma, o treinador batia na tecla
de que a preparação mental era
o mais importante. França
nunca havia disputado um
Mundial nem lidado com o peso de ser favorito. "Temos de
cuidar da cabeça agora."
Para incentivar o nadador, o
técnico relembra uma história
de Gustavo Borges em Barcelona-1992. Segundo do mundo
nos 200 m livre, Borges decepcionou na prova. Mas, nos 100
m livre, recuperou-se e ganhou
a prata. "Ele fez isso porque
soube tirar 100% do que havia
preparado", disse Soares.
João Jr. entende bem a lição.
Nos 100 m peito, segundo Soares, ele não "segurou a onda" da
estreia -nadou mal e nem foi à
semifinal. Nos 50 m peito, esbanja confiança. "Vamos ter
dois brasileiros no pódio."
(ML)
NA TV - Finais do Mundial de Roma
Sportv, ao vivo, às 13h
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