DA REPORTAGEM LOCAL

Rebaixado para a Série A-2 do Paulista, o Mogi Mirim aposta num retrospecto favorável para conseguir já no próximo ano seu retorno à elite do Estadual.
O Mogi alcançou pela primeira vez a Série A-1 em 1985, três anos depois de ser assumido pelo empresário Wilson de Barros, homem-forte do clube até hoje.
Desde então, foi rebaixado duas vezes, mas em ambas conseguiu voltar à primeira divisão no ano seguinte: caiu em 91 e voltou em 92; caiu em 94 e subiu em 95.
"É um ponto positivo para nós, mas, por outro lado, muitas coisas mudaram. O Guarani também foi rebaixado e vai fazer de tudo para subir, há muitas equipes fortes que estarão na A-2 no ano que vem", pondera o gerente de futebol do Mogi, Henrique Stort, que assumiu interinamente o cargo de técnico no último jogo do time no Paulista, a goleada de 5 a 1 sofrida anteontem para o Santos.
Para Stort, a queda foi causada por uma série de fatores. "Nossa preparação física foi muito ruim, trocamos quatro vezes de técnico e perdemos o Valdo [lesionado]."
O Mogi deve dar férias de um mês ao elenco, já que só volta a jogar pelo Brasileiro da Série C, ainda sem data definida para começar. Alguns destaques do time, como o zagueiro Marcelo Batatais e o atacante Sandro Gaúcho, devem ser negociados.
Em Mogi Mirim, muitos atribuem o rebaixamento do clube aos problemas de saúde enfrentados pelo presidente Wilson de Barros, que, por isso, teve de se afastar do cotidiano do time.



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