São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006

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Estatal fica fora da caça a ídolos

DA REPORTAGEM LOCAL

No ano da Copa do Mundo, o perfil das empresas que gastam milhões no patrocínio de atletas no Brasil é bem diferente do que acontece na Olimpíada.
Nos Jogos de Sydney, há dois anos, nada menos do que 61% dos competidores nacionais faziam parte de confederações que tinham como principal fonte de receita o patrocínio de empresas estatais. Muitos desses atletas eram meros coadjuvantes, o que diminuía a chance de retorno.
Agora, na Copa do Mundo da Alemanha, nenhuma empresa pública entrou na corrida pelos craques da seleção.
"Nossa premissa é que o esporte olímpico tem mais interação com o nosso público-alvo", diz Paulo Rogério Caffarelli, diretor de marketing e comunicação do Banco do Brasil, o grande mecenas do vôlei nacional. "É o esporte que tem a identidade do banco."
Muitos dos anunciantes que contrataram os jogadores da seleção brasileira são concorrentes de empresas estatais.
O Santander, com a sua milionária campanha, é concorrente do Banco do Brasil. A Texaco, que contratou os serviços de Ronaldinho, disputa o mercado de lubrificantes e postos de gasolina com a Petrobras, que investe no handebol, na Fórmula 1 e até em clubes de futebol. (EAR E PC)


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