|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Estatal fica fora da caça a ídolos
DA REPORTAGEM LOCAL
No ano da Copa do Mundo, o
perfil das empresas que gastam
milhões no patrocínio de atletas
no Brasil é bem diferente do que
acontece na Olimpíada.
Nos Jogos de Sydney, há dois
anos, nada menos do que 61% dos
competidores nacionais faziam
parte de confederações que tinham como principal fonte de receita o patrocínio de empresas estatais. Muitos desses atletas eram
meros coadjuvantes, o que diminuía a chance de retorno.
Agora, na Copa do Mundo da
Alemanha, nenhuma empresa
pública entrou na corrida pelos
craques da seleção.
"Nossa premissa é que o esporte
olímpico tem mais interação com
o nosso público-alvo", diz Paulo
Rogério Caffarelli, diretor de marketing e comunicação do Banco
do Brasil, o grande mecenas do
vôlei nacional. "É o esporte que
tem a identidade do banco."
Muitos dos anunciantes que
contrataram os jogadores da seleção brasileira são concorrentes de
empresas estatais.
O Santander, com a sua milionária campanha, é concorrente
do Banco do Brasil. A Texaco, que
contratou os serviços de Ronaldinho, disputa o mercado de lubrificantes e postos de gasolina com a
Petrobras, que investe no handebol, na Fórmula 1 e até em clubes
de futebol.
(EAR E PC)
Texto Anterior: Futebol: Ronaldinho ostenta ofertas que faltam para Adriano Próximo Texto: Ronaldo é sócio de Parreira em duas academias Índice
|