da Reportagem Local

Queiram ou não os torcedores palmeirenses que se acostumaram a vaiá-lo insistentemente ao longo de quase dez anos de carreira, o volante Galeano faz história no clube.
Ao entrar em campo hoje, ele completará, de acordo com as estatísticas do clube, o seu 300º jogo com a camisa do Palmeiras.
Com isso, será o terceiro jogador em número de atuações pelo clube na década de 90 -atrás apenas de Velloso (456) e Cléber (358).
Um dos jogadores mais perseguidos pela torcida por sua técnica limitada, Galeano é um modelo para o técnico Luiz Felipe Scolari.
"Não é craque, mas é muito útil. Todos os técnicos do Brasil querem ter um Galeano", afirmou Scolari, que considera estar conseguindo mudar o comportamento dos torcedores.
"Acho que a torcida começa a vê-lo de forma diferente, a entender a sua importância, e eu fico muito feliz em saber que ajudei nisso."
Como prova do reconhecimento de Scolari, Galeano foi o capitão do time no empate de 1 a 1 com o Botafogo anteontem. Foi a primeira vez desde que o técnico chegou ao Palmeiras, em 97, que o volante vestiu a faixa de capitão.
"Foi uma forma de mostrar que ele tem prestígio comigo."
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Júnior Baiano O zagueiro sentiu uma contusão na coxa contra o Botafogo e desfalca a equipe hoje. A sua escalação no primeiro jogo da decisão da Libertadores, na quarta, depende de avaliação médica. (FV e FM)



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