São Paulo, segunda-feira, 30 de julho de 2007

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RÉGIS ANDAKU
COLUNISTA DA FOLHA

"Nosso ouro" faz pouco sentido

O que dizer do torneio de tênis cujo cabeça-de-chave nº 1 é só o 138º do ranking mundial? E o que dizer do torneio em que os EUA, donos de dois top 10, enviam universitários, desprezando 70 de seus melhores atletas?
Faz sentido um torneio em que a Argentina, com 12 tenistas no top 100, chega com três atletas que não estão entre os 200 melhores?
Pois foi nesse "clima tropical e de férias", entre jamaicanos, guatemaltecos, barbadianos etc., que Thiago Alves, "esperança brasileira", e Marcos Daniel, "injustiçado sempre", fracassaram. Mas, chavão que rolou solto, Flávio Saretta salvou a pátria e saiu com o ouro. Parabéns.
Para amantes do tênis, nada de festa excessiva pelo "nosso ouro". O Challenger de Campos do Jordão vem aí. Depois, o de Campinas. São torneios mais interessantes (e importantes) do que este aí, sem validade.


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