São Paulo, domingo, 30 de setembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Painel FC

RODRIGO MATTOS (interino) - painelfc.folha@uol.com.br

Novo quinhão

Clubes de futebol poderão usar a Lei de Incentivo ao Esporte para financiar suas divisões de base. É a interpretação de dois advogados especialistas em renúncia fiscal e três clubes após a regulamentação da legislação. O argumento é o de que a lei só veta investimento no profissional, em que há salários em carteira. Santos, Palmeiras e Grêmio já têm projetos de centros de treinamentos com dinheiro de patrocínios. A legislação impede a concentração dos recursos em só um esporte, o que limitará o domínio do futebol.


Abertura. A lei de incentivo ainda dá brecha jurídica para o pagamento de salários em esportes como vôlei e basquete. Só que, politicamente, o Ministério do Esporte já sinalizou que não é esse o objetivo. E pode fazer vetos à comissão que aprova projetos.

É demais. Um dos que articularam a lei, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG), dono de time de basquete, diz que seria desvirtuá-la se os recursos forem usados em salários de times adultos.

Armário. Após retomá-los do COB, o Ministério do Esporte armazenou os aparelhos esportivos do Pan-2007 em galpões no Rio de Janeiro. Estão sendo catalogados como patrimônio da União.

Empréstimo. Quando os equipamentos estiverem cadastrados, membros da pasta vão procurar confederações para decidir seus destinos.

Engraçadinho. Pivô do escândalo de espionagem na F-1, o piloto de testes da McLaren Pedro de la Rosa, que trocou e-mails sobre as informações confidenciais da Ferrari, é alvo de piadas. "Me dá seu e-mail que vou te passar algumas informações", disse Rubens Barrichello para o espanhol. De la Rosa não gostou.

Mão aberta. A Globo tem sido mais generosa nos adiantamentos de receitas de TV para os clubes neste ano. Motivo: aumenta a dependência dos cartolas na negociação da renovação do contrato do Brasileiro de 2009.

A conta. Se decidir mudar de emissora, o clube terá de acertar seu débito com a Globo. E corre risco de corte no fluxo de dinheiro. Todos os 20 membros do Clube dos 13 possuem pendências.

Tapando buraco. O Flamengo tem recorrido a diversas antecipações de suas rendas e a empréstimos para manter sua folha salarial em dia. É que ainda não recebeu o dinheiro de patrocínio da Petrobras neste ano por retenção judicial. São nove meses.

De lado. A diretoria do Corinthians não quer demitir o preparador físico Toninho Oliveira, da era Carpegiani, para não pagar multa rescisória. Assim, ele fica recebendo salário, apesar de encostado.

Pendura. Ter que pagar salários de técnicos que já não servem ao time por causa das trocas constantes é uma das preocupações dos candidatos à presidência do Corinthians.

Com EDUARDO ARRUDA, da Reportagem Local, e TATIANA CUNHA, enviada a Fuji


Dividida

É um feudo [o Clube dos 13]. Você luta com forças desiguais


Do presidente do Paraná, JOSÉ CARLOS DE MIRANDA, afirmando que seu time e outros lutam para não serem rebaixados porque recebem menos dinheiro da TV por não fazerem parte do C13

Texto Anterior: Final terá duelo dos sexos na prancheta
Próximo Texto: Soninha: À revelia
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.