Hoje, diante do Barueri, equipe faz primeiro de 3 jogos até a partida de volta do torneio continental, contra o Nacional

Palmeirenses dizem que intervalo até o confronto no Uruguai é importante para se preparar, mas pedem concentração imediata

DA REPORTAGEM LOCAL

Hoje, às 18h30, o Barueri. No próximo domingo, o Vitória.
E, depois, ainda haverá o Cruzeiro no caminho do Palmeiras até o duelo com o Nacional-URU, em Montevidéu, no jogo de volta das quartas de final da Taça Libertadores.
Os três jogos no Brasileiro servem para o time se preparar para a partida que pode colocar a equipe em uma semifinal do principal torneio continental depois de oito anos -a última vez que chegou tão longe na competição foi em 2001.
"É bom esse tempo para a gente analisar bem o adversário, treinar. Mas também não podemos nos descuidar do Brasileiro", disse o volante Pierre.
Embora exalte os quase 20 dias para se preparar até o jogo no Uruguai, o palmeirense reconhece que haverá uma ansiedade pela espera. "Queríamos que o jogo fosse já na quarta."
A pausa entre partidas importantes na Libertadores não é novidade para o clube neste ano. Entre o segundo e o terceiro jogo da equipe na fase de grupos, o Palmeiras ficou mais de um mês sem atuar.
O time havia perdido as duas primeiras partidas (para LDU e Colo Colo) e estava em situação muito difícil no torneio. Após o intervalo, a equipe ganhou três jogos, empatou outro e terminou classificada para as oitavas de final da competição.
Agora, o discurso no clube é o de que é preciso esquecer, por ora, a Libertadores e se preocupar apenas com o Brasileiro.
Mas os próprios palmeirenses reconhecem que a tarefa não é das mais simples.
"Deixar a Libertadores de lado é complicado. Queremos realizar um sonho na Libertadores. Mas temos que buscar uma vitória contra o Barueri para recuperar a confiança", declarou Pierre.
Hoje, no estádio do rival, o técnico Vanderlei Luxemburgo deve manter quase na íntegra o time que empatou com o Nacional em 1 a 1 na quarta-feira.
Wendel, que cumpriu suspensão, deve voltar à lateral direita no lugar de Fabinho Capixaba. Maurício Ramos, que foi expulso contra o São Paulo, no domingo passado, não joga.
Luxemburgo pode optar por atuar com dois zagueiros (Marcão e Danilo) ou colocar Jéci.
O atacante Obina, que estreou no meio da semana entrando no decorrer da partida, deve começar o duelo no banco de reservas, mas tem boas chances de entrar durante o confronto. "Usei o Obina para mexer com o estádio, que estava muito morno. Mas ele entrou bem", falou Luxemburgo depois do jogo com o Nacional.
Com a má fase de Keirrison, que não balança as redes há quatro partidas e tem sido cobrado pela torcida, o ex-flamenguista pode se tornar peça importante no time alviverde.
Não é só o camisa 9 do Palmeiras que está brigado com o gol. O Palmeiras fez apenas um tento nos últimos quatro jogos que disputou. Nas três primeiras rodadas do Nacional, o clube registrou só dois gols -na estreia, contra o Coritiba.
Na parte intermediária da tabela do Nacional, o Palmeiras vê os próximos três jogos, dois deles em casa, como importantes para motivar o time.
Até o confronto no estádio Centenário, em Montevidéu, Luxemburgo terá tempo para pensar na melhor equipe para pôr em campo no Uruguai.
O atacante Willians, machucado, deve estar de volta até o jogo do dia 17 de junho. Obina terá mais ritmo de jogo. Keirrison terá tempo para voltar a fazer gols. Enquanto isso, o Campeonato Brasileiro segue.


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