DO ENVIADO A HARARE (ZIMBÁBUE)

A presença da seleção brasileira será uma rara oportunidade de encher o Estádio Nacional de Harare, que na maior parte do tempo é um elefante branco.
As equipes locais de futebol não são suficientes para preencher os 60 mil lugares. Reinaugurado há dois meses, após quase três anos fechado para reforma, o estádio está novo em folha.
Entrada, fachada e escadas foram pintadas de cinza e rosa. O gramado é bom. Para o jogo, faltam reforçar as marcações do campo e colocar redes nas traves.
Mas nem tudo é perfeito. Não há cadeiras numeradas para a maioria dos torcedores, que têm que se sentar em desconfortáveis degraus de concreto. Os vestiários ainda estão sendo ampliados. Na área externa, há mato a ser cortado.
A reforma do estádio foi totalmente bancada pelos chineses como um presente especial para o presidente Robert Mugabe, 86, que tem uma ligação muito forte com o local. Dentro dele, em 1980, oficializou-se a independência do Zimbábue, antiga colônia britânica.
Mugabe, na ocasião, foi confirmado como o primeiro líder do novo país -e, até hoje, o único. (FZ)



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