São Paulo, terça-feira, 31 de maio de 2011 |
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Presidente diz não haver crise, só dificuldades DO ENVIADO A ZURIQUE Diante das acusações de corrupção da Fifa, o presidente Joseph Blatter optou pela negação, o confronto e nenhuma medida prática. Assim se portou em tensa entrevista ontem. "Crise? Que crise? O futebol não está em crise. Apenas enfrenta algumas dificuldades", afirmou. Mas o ex-candidato Mohamed bin Hammam entrou com apelação no Comitê de Ética da Fifa para derrubar sua suspensão do Comitê-Executivo. E espera voltar à eleição. "Fui punido antes de ser considerado culpado", disse. O árabe e Jack Warner, também do Executivo, são acusados de dar US$ 40 mil para representantes de federações caribenhas em troca de votos na eleição, em encontro em maio. Chuck Blazer, também do comitê, foi quem iniciou a investigação e diz que há mais detalhes sobre o tema. O presidente da Uefa, Michael Platini, teme que federações asiáticas que apoiam o árabe não estejam no congresso. Há movimento de parlamentares britânicos para juntar colegas da Europa e pedir mudanças na Fifa. Um senador da Austrália, que perdeu do Qatar a Copa-2022, pede devolução do dinheiro gasto. A Coca-Cola, uma das patrocinadoras da entidade, também fez críticas. Blatter promete soluções a partir de hoje e em seu novo mandato, que deve ser selado amanhã. Ele cortou perguntas e pediu respeito. "Não entrarei em discussão com quem quer criar problemas." Gerou risos dos repórteres. "Vocês podem ter essa atitude, mas elegância e respeito também são atitudes." (RM) Texto Anterior: A Fifa arde Próximo Texto: Blatter promove distribuição de dinheiro em meio à campanha Índice | Comunicar Erros |
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