|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MEMÓRIA
Ex-jogadora de basquete ganhou, mas não levou
DA REPORTAGEM LOCAL
Se o futebol se prepara para
os desdobramentos do caso
Serginho, o basquete nacional
já passou por isso.
Em 2000, a atleta Keli Meira
de Barros, então com 25 anos,
sofreu uma cotovelada involuntária da pivô Marta, em um
treino do Campinas, equipe
montada pela ex-jogadora Karina. A pancada provocou o
deslocamento da primeira vértebra cervical, e ela correu sério
risco de ficar tetraplégica.
A atleta passou por um cansativo tratamento na clínica de
Nivaldo Baldo, em Campinas
-chegou a fazer oito horas
diárias de fisioterapia. Recuperou os movimentos, mas teve
que abandonar as quadras e
desde então tenta ser indenizada. Para piorar sua situação, teve diagnosticado câncer no cerebelo e hoje ainda sofre com
os efeitos da quimioterapia.
"Entramos com um processo
trabalhista, para regularizar a
situação dela e então pedir a
aposentadoria por invalidez.
Ganhamos essa ação e depois
ganhamos da Karina no civil.
Mas ainda estamos esperando
para receber. Essa briga ainda
vai longe, infelizmente", disse o
advogado da ex-jogadora, Pedro Augusto Ambroso Adib.
"Esse assunto é muito complicado porque não existe jurisprudência", completou. Daqui
para a frente, deve haver.(FSX)
Texto Anterior: Futebol: Advogados divergem sobre caso Serginho Próximo Texto: Futebol também não consegue fechar consenso Índice
|