São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2004

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MEMÓRIA

Ex-jogadora de basquete ganhou, mas não levou

DA REPORTAGEM LOCAL

Se o futebol se prepara para os desdobramentos do caso Serginho, o basquete nacional já passou por isso.
Em 2000, a atleta Keli Meira de Barros, então com 25 anos, sofreu uma cotovelada involuntária da pivô Marta, em um treino do Campinas, equipe montada pela ex-jogadora Karina. A pancada provocou o deslocamento da primeira vértebra cervical, e ela correu sério risco de ficar tetraplégica.
A atleta passou por um cansativo tratamento na clínica de Nivaldo Baldo, em Campinas -chegou a fazer oito horas diárias de fisioterapia. Recuperou os movimentos, mas teve que abandonar as quadras e desde então tenta ser indenizada. Para piorar sua situação, teve diagnosticado câncer no cerebelo e hoje ainda sofre com os efeitos da quimioterapia.
"Entramos com um processo trabalhista, para regularizar a situação dela e então pedir a aposentadoria por invalidez. Ganhamos essa ação e depois ganhamos da Karina no civil. Mas ainda estamos esperando para receber. Essa briga ainda vai longe, infelizmente", disse o advogado da ex-jogadora, Pedro Augusto Ambroso Adib.
"Esse assunto é muito complicado porque não existe jurisprudência", completou. Daqui para a frente, deve haver.(FSX)

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