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Futebol também não consegue fechar consenso
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto advogados divergem sobre o caso de Serginho,
situação semelhante acontece
entre colegas do jogador.
Presidente do Sindicato de
Atletas Profissionais de São
Paulo, que reúne cerca de 3.000
filiados, o ex-goleiro Rinaldo
Martorelli não acredita em nenhuma mobilização da classe a
partir da morte do zagueiro.
"Todo mundo ainda está falando sob o calor da emoção.
Quero ver a mobilização quando essa poeira baixar", declarou o dirigente, que sempre cobrou um maior engajamento
de jogadores contra, por exemplo, o calendário do futebol.
"O atleta vê que o futebol tem
pouca importância no cenário
político. Mas se formos falar de
entretenimento é um dos mais
importantes. Uma mobilização
maior melhoraria nossas condições nas negociações. Uma
ameaça de greve teria força."
O discurso de Martorelli atinge em cheio, por exemplo, a
postura de Magrão, volante do
Palmeiras e ex-colega de Serginho no São Caetano. Após a
morte do amigo, ele criticou
duramente o calendário brasileiro, mas disse que entraria em
campo ontem, contra o Grêmio, "por força de contrato".
"Não adianta apenas ficar reclamando, reclamando. É só
não entrar em campo e pronto.
As coisas mudariam a partir
daí", afirmou Martorelli.
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