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Arena da Floresta não emplaca, mas Acre já planeja uma nova investida
DA REPORTAGEM LOCAL
Nenhuma cidade brasileira
candidata a receber a Copa parece tão fora da realidade da
competição como Rio Branco.
O sonho da capital acreana,
que foi abatido já na decolagem
pelas críticas da Fifa ao seu
transporte, é só mais um capítulo do investimento feito no
esporte pelo Estado, administrado pelo PT desde 1999.
Jorra dinheiro dos cofres do
Estado para o setor. Só a primeira fase da Arena da Floresta, que seria o palco de Rio
Branco no Mundial, já custou
R$ 29 milhões. Um novo estádio, em Cruzeiro do Sul, a "Arena do Juruá", deve começar a
ser construído nos próximos
meses. Sua capacidade deve ficar entre 15 mil e 20 mil pessoas, público impensável para a
realidade dos clubes acreanos.
Segundo Cassiano Marques,
o secretário de esportes do governo de Binho Marques,
emendas de parlamentares e financiamento do BNDES irão
bancar a obra, que ainda não
tem um custo fechado.
Mas não é só com grandes
obras que o Estado do Norte
gasta com esporte.
O Acre tem um programa de
renúncia fiscal para a área há
nove anos. Serão investidos só
em 2007 R$ 1 milhão nos projetos aprovados. Outros R$ 2 milhões são investidos anualmente diretamente pelo Estado na
organização de eventos, que
podem ser estudantis, indígenas e de várias outras áreas.
Mais R$ 800 mil foram repassados à federações e clubes
de futebol. "Fazemos primeiro
um repasse inicial, depois premiamos os clubes de acordo
com seu desempenho", diz o secretário Marques.
O Rio Branco conseguiu isso.
Por fazer a melhor campanha
de um time do Estado na Série
C, chegou à terceira e penúltima fase do torneio, recebeu um
bônus de R$ 75 mil durante o
campeonato.
(PAULO COBOS)
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