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Atleta diz que sua geração se sacrificou
DE SÃO PAULO
Ao olhar para a seleção
feminina que foi à Olimpíada de Pequim-2008, Jade Barbosa, ao lado de
Ethiene Franco, é a única
ginasta que não passou
por intervenção cirúrgica.
Apesar de ficado fora da
seleção por dois anos, a ginasta carioca viu as colegas de Flamengo Daniele
Hypólito (ombro) e Ana
Cláudia Silva (joelho) passarem pela mesa de operações devido aos impactos
causados pela prática diária da ginástica artística.
Também soube das cirurgias de Daiane dos Santos (pé e joelho) e Laís Souza (joelho). "Nós integramos uma geração que se
sacrificou muito pela ginástica, que tinha que obter resultados. Fizemos o
que foi preciso", diz Jade.
Ela acredita que o sistema de seleção permanente, concentrada num único local, como ocorreu de
2003 a 2008 com a seleção
feminina em Curitiba, não
dá mais certo. "Se voltar a
ser como antes, é capaz
que não sobre nenhuma
atleta. É complicado."
Ela arrisca ainda que,
apesar de o país carecer de
melhores equipamentos,
talvez o novo CT pudesse
ser no Rio de Janeiro.
"Mas teria que ser cheio
de cuidados, pois o pior é a
atleta, com 14 anos, como
quando fui para Curitiba,
sozinha, chegar em casa e
não ter com quem falar,
um familiar, e ainda ter
que fazer comida." (CCP)
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