São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2010

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Atleta diz que sua geração se sacrificou

DE SÃO PAULO

Ao olhar para a seleção feminina que foi à Olimpíada de Pequim-2008, Jade Barbosa, ao lado de Ethiene Franco, é a única ginasta que não passou por intervenção cirúrgica.
Apesar de ficado fora da seleção por dois anos, a ginasta carioca viu as colegas de Flamengo Daniele Hypólito (ombro) e Ana Cláudia Silva (joelho) passarem pela mesa de operações devido aos impactos causados pela prática diária da ginástica artística.
Também soube das cirurgias de Daiane dos Santos (pé e joelho) e Laís Souza (joelho). "Nós integramos uma geração que se sacrificou muito pela ginástica, que tinha que obter resultados. Fizemos o que foi preciso", diz Jade.
Ela acredita que o sistema de seleção permanente, concentrada num único local, como ocorreu de 2003 a 2008 com a seleção feminina em Curitiba, não dá mais certo. "Se voltar a ser como antes, é capaz que não sobre nenhuma atleta. É complicado."
Ela arrisca ainda que, apesar de o país carecer de melhores equipamentos, talvez o novo CT pudesse ser no Rio de Janeiro.
"Mas teria que ser cheio de cuidados, pois o pior é a atleta, com 14 anos, como quando fui para Curitiba, sozinha, chegar em casa e não ter com quem falar, um familiar, e ainda ter que fazer comida." (CCP)


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