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02 NEURÔNIO
O Bush e os homens-Bush
JÔ HALLACK
NINA LEMOS
RAQ AFFONSO
Amanhã é dia de eleições nos EUA. E, como
não somos tão alienadas como vocês pensam (ou será que é a gente que pensa porque sofremos de paranóia?), decidimos
aproveitar este espaço para falar mal do
presidente americano. Ah, tá, é um lugar-comum. E sabemos que isso não vai adiantar em nada. Não teremos repercussão internacional, e o Bush nem vai ficar sabendo
que a gente o odeia.
Como temos uma certa fixação pelo assunto homens,
não resistimos e acabamos comparando o presidente
americano com alguns caras que a gente conhece.
Uma vez até criamos a expressão homem-Bush. Que,
para nós, são os piores tipos da espécie masculina. O
Bush é "uó" porque ele é mentiroso. Nunca vamos esquecer o que ele disse quando decidiu atacar o Iraque: "Essa
vai ser uma guerra limpa". Não é de chorar de rir? Não é
de morrer de ódio?
Homens-Bush também são capazes de declarar guerras
cínicas. Só que, em vez de usar armamentos de fogo, eles
geralmente usam armas de destruição psicológica, aquelas que fazem com que a gente se sinta um lixo sem saber
o porquê.
O Bush é "uó" porque é contra o aborto legalizado e o
casamento gay. E isso a gente acha que nem precisa explicar, né? Homens homofóbicos não entram na nossa casa
nem no nosso coração. Também odiamos o Bush, é claro,
porque ele acha que é o xerife do mundo. Será que precisamos dizer que odiamos qualquer cara que invada o
nosso mundo e comece a dizer que está tudo errado por
ali? "Que amigos são esses? Como assim você gosta do
Moby?!" Quem não respeita as nossas diferenças não nos
interessa. E intolerância ao gosto musical pode ser tão
grave quando intolerância religiosa.
E, por fim, o nosso grito de guerra: "Bush, almofadinha!". Sim, nunca vamos esquecer que ele arrumava o cabelo antes de emitir uma declaração de guerra. Almofadinha!!!!
Momentos de histeria
"Make love, fuck the war"
@ - 02neuronio@uol.com.br
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