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CARTAS
Leitor discorda de resenha do filme "Crash" e
garota pede mais espaço para o rap e o hip hop
Internacionalistas
"Gostei da abordagem sobre o
curso de relações internacionais (ed.
de 27/3), que pôde mostrar a realidade aos que o idealizam. Abandonei
essa carreira no terceiro semestre devido à falta de direcionamento.
°Quando ingressei na faculdade, tinha uma versão idealizada de que
poderia encontrar uma grande variedade de cargos por ter cursado as
mais diferentes matérias e aplicar tudo o que teria aprendido em política/diplomacia. Ao procurar estágios
e conversar com ex-alunos, vi que
não era bem assim."
Laís Lundstedt Kahtalian, 18 - São Paulo - SP
Rap e hip hop
"Li uma carta de um garoto que
protestava contra a divulgação de rap
e hip hop no Folhateen (ed. de 27/3).
Infelizmente esse é só mais um que
não conhece esse estilo. Antes de vocês publicarem a matéria sobre os
emos (ed. de 20/3), eu não os entendia, achava aquilo estranho. Depois,
passei a vê-los de forma diferente. Vi
que a aparência de um emo não tem
nada a ver com o seu jeito sentimental. O mesmo espaço deveria surgir
para a galera que gosta do hip hop."
Tamara R. da Silva, 15 - São Carlos - SP
Emos
"Como uma urticária, que aumenta conforme nos coçamos, os
emos estão se alastrando de todas as
maneiras possíveis. Ditos rejeitados,
os emos simplesmente querem chamar a atenção dos pais e também da
sociedade. Haja vista a quantidade de
maquiagem que usam nos olhos, que
nos remete a doenças terminais. Podemos observar a grande enganação
que é a "rebeldia" emo. Para selar a
"autenticidade" do movimento, os
emos citam que gostam de emocore,
por ele ser feito com o coração. Pois,
se o problema é coração, recomendo
Celine Dion. É menos danoso."
Guilherme Martins, 17 - Sorocaba - SP
"Crianças Invisíveis"
"Lendo a reportagem sobre o filme "Crianças Invisíveis" (ed. de 20/3)
veio-me à mente escrever a vocês para pedir que fosse publicada uma relação de instituições e ONGs de São
Paulo e do grande ABC que necessitem de voluntários. Peço isso porque
há muito tempo procuro algum local
em que eu possa ser voluntária, mas
não encontro. É irônico que, num
país tão problemático, eu não encontre nada. Lendo a seção de cartas noto o interesse dos adolescentes por
questões políticas e sociais, a vontade
de fazer algo para mudar a situação."
Ada Moura, 18 - Santo André - SP
"Crash"
"Discordo plenamente da resenha do filme "Crash" (ed. de 27/3).
Primeiro porque o filme tem um aspecto inovador muito interessante,
além de ter poder de prender o espectador a cada minuto -pelo menos aqueles que sabem apreciar uma
obra. Segundo porque a jornalista
acabou com o filme ao contar as
principais partes. Uma reportagem
ou crítica não deveria estragar o produto sobre o qual está informando,
pois o objetivo principal, acredito, é
informar, não degradar."
Flávio Croffi, 19 - Bauru - SP
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