COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O medo e a insegurança de ter que assumir novas responsabilidades, geralmente, deixam em pânico muitos jovens que migrarão de suas casas para as repúblicas universitárias.
Giovanna Lícia Triñanes, 18, é um exemplo disso. Aprovada no curso de ciências sociais pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), ela deixará Mogi Mirim, SP, para dividir um apartamento com outras garotas em Florianópolis, SC.
"Estou muito ansiosa. Fico pensando: como é dividir o secador com pessoas desconhecidas? Fico com medo". Medo?! "É. Não sei se vai dar certo", confessa a caloura.
O mesmo frio na barriga tomou conta de Luiz Duda, 23, em 2002. Naquela época, quando ingressou em uma faculdade de computação no Paraná, teve dificuldade para encontrar uma república com vagas disponíveis.
"Quando consultei o mural da faculdade, fiquei indignado. As informações eram confusas, e os avisos, desorganizados", lembra.
Irritado, achou uma solução prática para auxiliar quem encontra esse problema: um site (www.republicasdobrasil.com) onde a galera pode anunciar gratuitamente as vagas ou procurar uma "rep" próxima à faculdade. Hoje, o portal tem cerca de 600 visitantes diários. (TB)


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