São Paulo, segunda-feira, 07 de setembro de 2009

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Profissional, só depois da formatura

DA REPORTAGEM LOCAL

Para acompanhar os campeonatos, surfistas precisam viajar muito. Mas como faz quem ainda estuda?
Trocam os calos que a prancha faz nas costelas por outros. "Chegava de viagem e ficava o dia todo trancada no quarto, estudando. Como ficava um tempo sem escrever, chegava a fazer calo no dedo", diz a já formada Bruna Schmitz.
Sozinha, ela também fazia as provas que perdia por causa das viagens. "Era bem difícil conciliar, mas minha escola apoiou."
Bárbara Müller ainda vive essa rotina. "Já cheguei a ficar um mês fora. Quando volto, tem pilhas de dever de casa. Mas é importante", diz, conformada. Rodar o mundo sem completar o ensino médio, nem pensar.
"Eles precisam ter essa base para saber se virar sozinhos. Então, cobramos bastante. A sacada é: quanto mais rápido eles se formam, mais cedo podem se dedicar somente à carreira", diz Luiz Campos, treinador de oito menores de 18 anos.
"Ano passado, só disputei uma etapa do WQS. Agora que me formei, é só tranquilidade. Meu irmão é que sofre. De manhã, a gente acorda junto. Ele vai pra escola e eu vou surfar", conta Miguel Pupo. (TA)


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