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INTERNACIONAL
À cubana
As propostas de igualdade e os limites da ilha que é muito mais que um país
DIEGO MENEGHETTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE HAVANA
O que leva uma ilha do Caribe a dar muito mais o
que falar do que países
ricos e bem maiores, como o
Canadá?
Bem, Cuba não é simplesmente um pequeno país, mas
um símbolo vivo da ideologia
socialista, com evidências de
suas vantagens e desvantagens.
Quem acompanha o noticiário internacional vai se lembrar
que neste ano o país comemorou o cinquentenário da revolução que o transformou no
que é hoje, ao mesmo tempo
em que problemas de abastecimento ganhavam projeção.
Toca, Raúl
Para entender o que está mudando por lá, vale rever como o
país chegou até aqui.
Cuba foi descoberta por Cristóvão Colombo em 1492 e, por
quase 400 anos, foi colônia da
Espanha.
Isso até 1898, quando os EUA
invadiram a ilha e iniciaram um
governo militar. A república foi
proclamada em 1902, mas uma
emenda na Constituição permitia palpites dos americanos.
Foi assim até 1959, quando
um exército rebelde, liderado
pelo cubano Fidel Castro, e
com participação do argentino
Che Guevara, tomou o poder.
Dois anos depois, Cuba se tornou socialista e se aliou à antiga
União Soviética.
Em resposta, há 50 anos os
EUA não compram produtos
cubanos e restringem viagens e
envio de dinheiro para a ilha.
Em abril, a gestão de Barack
Obama afrouxou regras para
viagens e depósitos, apesar de
manter o embargo.
Ah, e os EUA ainda controlam um pedaço da ilha, a baía de
Guantánamo, onde George W.
Bush construiu uma prisão para suspeitos de terrorismo.
Em 2008, Fidel renunciou e a
Assembleia Nacional elegeu
seu irmão Raúl Castro para
presidir o país.
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