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Namoro é motivo de preocupação
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Namorar, ficar, transar. São
questões centrais na vida de
qualquer adolescente, e não é
diferente com os soropositivos, só que
com uma dose maior de preocupação.
"Eles têm muito medo de transmitir
o HIV para alguém e acabam reprimindo um pouco a sua energia sexual", afirma Mario Volpi.
Normalmente, eles só contam que
são soropositivos quando sentem que
aquela paquera pode evoluir para algo
mais sério. "Na balada, você não conta, senão ninguém vai querer ficar",
diz Andréa, 17. "Mas, se começar a virar namoro, aí tem que contar, pois o
compromisso é baseado na verdade."
Katia, 18, sofreu preconceito da mãe
do primeiro namorado, apesar de
nunca ter transado com ele. Já com o
segundo namorado, ela transou pela
primeira vez - com camisinha, é claro. E só contou para ele que tinha HIV
depois. "Na hora ele ficou com medo.
Quando eu já estava dentro do ônibus,
ele me ligou, disse que não tinha problema e que ia continuar tudo como
estava. E continuamos juntos."
(AK)
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