São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 2006

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Namoro é motivo de preocupação

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Namorar, ficar, transar. São questões centrais na vida de qualquer adolescente, e não é diferente com os soropositivos, só que com uma dose maior de preocupação.
"Eles têm muito medo de transmitir o HIV para alguém e acabam reprimindo um pouco a sua energia sexual", afirma Mario Volpi.
Normalmente, eles só contam que são soropositivos quando sentem que aquela paquera pode evoluir para algo mais sério. "Na balada, você não conta, senão ninguém vai querer ficar", diz Andréa, 17. "Mas, se começar a virar namoro, aí tem que contar, pois o compromisso é baseado na verdade." Katia, 18, sofreu preconceito da mãe do primeiro namorado, apesar de nunca ter transado com ele. Já com o segundo namorado, ela transou pela primeira vez - com camisinha, é claro. E só contou para ele que tinha HIV depois. "Na hora ele ficou com medo. Quando eu já estava dentro do ônibus, ele me ligou, disse que não tinha problema e que ia continuar tudo como estava. E continuamos juntos." (AK)


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