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Estudante garante boa educação ao reclamar de falhas na escola
Art. 53
A criança e o adolescente têm direito à educação,
visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa,
preparo para o exercício da cidadania e qualificação
para o trabalho [...]
DE SÃO PAULO
"Grotesca". É com essa palavra que o carioca Luis Fernando de França Romão
classifica a situação do colégio em que estudou em 2005.
"Os alunos não tinham
merenda, e os professores
faltavam muito", relata o garoto, hoje com 20 anos de
idade e estudante de direito.
Descontente com a educação que recebia, ele se lembrou de um certo livrinho,
presente de sua mãe, que tinha lido naquele mesmo
ano: um exemplar do ECA.
"Fui ao Conselho Estadual
dos Direitos da Criança e do
Adolescente do Rio e disse
que meus direitos não estavam sendo cumpridos. Eles
avaliaram a escola e viram
que era má administrada."
Dias depois, a direção do
colégio foi demitida.
"Os alunos perceberam
que dá para reclamar, que as
coisas podem ser resolvidas e
que podemos ser ouvidos."
A partir dessa vitória, Luis
resolveu abraçar a causa.
Aos 17 anos, o garoto entrou
para o Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e do
Adolescente do Rio.
"Meus direitos estavam
sendo discutidos ali. Então,
queria estar por perto."
(DB)
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