São Paulo, segunda-feira, 11 de outubro de 2010

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Estudante garante boa educação ao reclamar de falhas na escola

Art. 53
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho [...]

DE SÃO PAULO

"Grotesca". É com essa palavra que o carioca Luis Fernando de França Romão classifica a situação do colégio em que estudou em 2005.
"Os alunos não tinham merenda, e os professores faltavam muito", relata o garoto, hoje com 20 anos de idade e estudante de direito.
Descontente com a educação que recebia, ele se lembrou de um certo livrinho, presente de sua mãe, que tinha lido naquele mesmo ano: um exemplar do ECA.
"Fui ao Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio e disse que meus direitos não estavam sendo cumpridos. Eles avaliaram a escola e viram que era má administrada."
Dias depois, a direção do colégio foi demitida.
"Os alunos perceberam que dá para reclamar, que as coisas podem ser resolvidas e que podemos ser ouvidos."
A partir dessa vitória, Luis resolveu abraçar a causa. Aos 17 anos, o garoto entrou para o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio.
"Meus direitos estavam sendo discutidos ali. Então, queria estar por perto." (DB)


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