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Bandas de rock pequenas vêem prejuízo
DE BUENOS AIRES
Pelas as regras em vigor em 2004
em Buenos Aires, a boate Cromagnon não podia estar funcionando. Tinha a vistoria dos bombeiros vencida, havia mais gente que
a capacidade e, o mais grave, as saídas de emergência estavam fechadas.
Mesmo que o problema tenha sido
a falha de fiscalização, e não a falta de
leis, a prefeitura baixou uma lista de
regras que detalha o que devem fazer
os promotores de eventos grandes.
Entre as exigências, pede-se a contratação de serviços médicos e de bombeiros, segurança, laudo sobre instalações elétricas, plano de evacuação e
pagamento de seguro-incêndio.
Todo mundo concorda que há agora mais segurança nos shows e boates, mas, para produtores e banda
ouvidos pela Folha, as novas regras
só terceirizam as responsabilidades e
prejudicam a cena independente.
"Foram mudanças superficiais. Os
grandes grupos que comandavam o
rock continuam. Mudou para as bandas menores, que não têm como contratar os serviços que eles querem",
diz Lisandro Tiranti, baixista da banda La Covacha.
Quem não gosta dos ritmos latinos
ou da moda eletrônica, também reclama. É que sótãos em casarões de
San Telmo -bairro freqüentado por
alternativos, antes usados como pista de dança foram desativados, por
não garantirem a segurança.
(FM)
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