São Paulo, segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Bandas de rock pequenas vêem prejuízo

DE BUENOS AIRES

Pelas as regras em vigor em 2004 em Buenos Aires, a boate Cromagnon não podia estar funcionando. Tinha a vistoria dos bombeiros vencida, havia mais gente que a capacidade e, o mais grave, as saídas de emergência estavam fechadas.
Mesmo que o problema tenha sido a falha de fiscalização, e não a falta de leis, a prefeitura baixou uma lista de regras que detalha o que devem fazer os promotores de eventos grandes. Entre as exigências, pede-se a contratação de serviços médicos e de bombeiros, segurança, laudo sobre instalações elétricas, plano de evacuação e pagamento de seguro-incêndio.
Todo mundo concorda que há agora mais segurança nos shows e boates, mas, para produtores e banda ouvidos pela Folha, as novas regras só terceirizam as responsabilidades e prejudicam a cena independente.
"Foram mudanças superficiais. Os grandes grupos que comandavam o rock continuam. Mudou para as bandas menores, que não têm como contratar os serviços que eles querem", diz Lisandro Tiranti, baixista da banda La Covacha.
Quem não gosta dos ritmos latinos ou da moda eletrônica, também reclama. É que sótãos em casarões de San Telmo -bairro freqüentado por alternativos, antes usados como pista de dança foram desativados, por não garantirem a segurança. (FM)


Texto Anterior: Mundo: Um ano de silêncio
Próximo Texto: 02 Neurônio: Chatos não pegam ninguém
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.