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Um mundo bem bizarro
GUILHERME KRANZ COSTA
ESPECIAL PARA O FOLHATEEN
O mais legal de "A Viagem de Chihiro"
é o desenho, a animação com todas
aquelas cores e movimentos, bem diferente dos animes que passam na TV, que
não são tão bonitos.
Outra diferença é que, nos animes da
TV, não há aquelas coisas bizarras que
têm no filme, como aqueles personagens
bem malucos que parece que só existem
na fantasia.
Das coisas mais bizarras, há os pais dela que viram porcos, um bebê gigante,
um homem sem cara que depois engole
as outras pessoas e aquele trem que anda
debaixo d'água.
No início, até parece com algumas histórias dos mangás, com a Chihiro e os
pais no carro conversando, mas depois
que ela passa para o outro lado vira só
fantasia.
O filme é longo, mas nem cansa e é
bom de ver no cinema porque a gente
tem de prestar atenção o tempo todo.
Quem não prestar atenção não vai entender a história, que é bem complicada.
E, mesmo que a Chihiro seja uma menina de dez anos, o filme não é feito só
para crianças. Eu adorei e acho que
quem é adolescente vai gostar mais que
as crianças, porque elas podem não entender.
Eu contei do "A Viagem de Chihiro"
para meus amigos, e outro dia, na Anime
Friends (feira de animes e mangás realizada em São Paulo de 3/7 a 6/7), quem já
tinha assistido falava um monte do filme.
Guilherme Kranz Costa, 12, está na 6ª série do ensino fundamental e é fã dos mangás "DragonBallZ", "Evangelion" e "Doctor Slump".
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