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São Paulo, segunda-feira, 14 de julho de 2003

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Um mundo bem bizarro

GUILHERME KRANZ COSTA
ESPECIAL PARA O FOLHATEEN

O mais legal de "A Viagem de Chihiro" é o desenho, a animação com todas aquelas cores e movimentos, bem diferente dos animes que passam na TV, que não são tão bonitos.
Outra diferença é que, nos animes da TV, não há aquelas coisas bizarras que têm no filme, como aqueles personagens bem malucos que parece que só existem na fantasia.
Das coisas mais bizarras, há os pais dela que viram porcos, um bebê gigante, um homem sem cara que depois engole as outras pessoas e aquele trem que anda debaixo d'água.
No início, até parece com algumas histórias dos mangás, com a Chihiro e os pais no carro conversando, mas depois que ela passa para o outro lado vira só fantasia.
O filme é longo, mas nem cansa e é bom de ver no cinema porque a gente tem de prestar atenção o tempo todo. Quem não prestar atenção não vai entender a história, que é bem complicada.
E, mesmo que a Chihiro seja uma menina de dez anos, o filme não é feito só para crianças. Eu adorei e acho que quem é adolescente vai gostar mais que as crianças, porque elas podem não entender.
Eu contei do "A Viagem de Chihiro" para meus amigos, e outro dia, na Anime Friends (feira de animes e mangás realizada em São Paulo de 3/7 a 6/7), quem já tinha assistido falava um monte do filme.


Guilherme Kranz Costa, 12, está na 6ª série do ensino fundamental e é fã dos mangás "DragonBallZ", "Evangelion" e "Doctor Slump".


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