São Paulo, segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

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Ex-críticos do gênero agora o revisitam em festas e na web

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ele sempre esteve entre os gêneros mais executados pelas rádios e na programação de casas de show.
Mas, agora, o pagode dá pistas de que vai pegar outra onda: a do "revival", a mesma que trouxe à baila bizarrices e modismos dos anos 80 em festas, em almanaques e afins.
"Quem curtia um pagodão nos anos 90 podia ter vergonha disso, mas agora está mais velho, já não liga mais. O pagode tem potencial para virar modinha como as festas "trash'", sentencia Túlio Pires Bragança, autor das "Pagode Versions", que já foram vistas mais de 150 mil vezes no YouTube.
Nos vídeos, Túlio faz versões em inglês dos maiores hits "noventistas" do estilo.
Pegando carona no "hype" pagodeiro, já existem sites, podcasts, festas e mobilizações no Twitter para pagar tributo ao gênero que moldou a infância de uma geração.
No Rio, três amigos criaram a No Rock, Yes Pagode, festa que dá os primeiros passos na Casa da Matriz, reduto de eventos mais versados em indie rock.
"Todo o mundo da nossa idade tem um pezinho no pagode. O sertanejo só não volta porque não é dançante", arrisca a jornalista Bruna Senos, 24, uma das idealizadoras.
Parceiro de Bruna na festa, o comediante Ronald Rios, 21, acha muita graça dessa "abordagem irônica" do pagode. "A verdade é que a turma entra na piada e acaba se emocionando quando entoa os hinos de Exaltasamba e de Soweto." (BL)


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