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Ativistas modificam jogo com mensagens de amor
DE NOVA YORK
Existem hackers e hackers. A mais nova
modalidade entres estes ativistas do
século 21 promete atrapalhar a vida dos
jogos on-line. São pessoas que invadem
games considerados violentos e, na melhor tradição dos anos 60, saem deixando paredes pichadas, mensagens de
amor e pessoas convertidas.
Nem que as paredes, as pessoas e as pichações não sejam "de verdade", mas
virtuais. Se pudessem ser definidos, eles
seriam os "hackers do bem". Reúnem-se
no site Velvet-Strike e seu objetivo é levar
a paz aos usuários do game Counter-Strike.
A idéia do site é da acadêmica Anne-Marie Schleiner, que define a atividade
como "protesto de modificação on-line".
A ação tanto pode ser ativa (quando eles
invadem o game dos outros) quanto passiva (você entra no site, baixa um programa e joga a versão "da paz" do game).
No último caso, em vez de matarem os
reféns e os policiais e eventualmente uns
aos outros, os terroristas que dominam o
game colocam suas armas no chão, libertam os reféns e podem até acabar se
abraçando e tomando uma cervejinha
num bar.
Schleiner também é a criadora de um
dos games mais interessantes disponíveis na rede, o Playskins, um jogo erótico
revolucionário (para os padrões dos jogos eróticos disponíveis) em que ganha
mais pontos quem se dedicar mais tempo às preliminares e conseguir fazer o
parceiro atingir o maior grau de prazer.
O movimento "do bem" já conta com
seu braço armado, digamos assim: trata-se do Graphical User Intervention, que
fornece programas para que você chegue
de mala e cuia nos jogos e não deixe bit
sobre bit ao sair deles.
"Nossa missão é perseguir aqueles que
tentam propagar a semente vil da divisão
e do conflito sobre os florescentes campos do entretenimento on-line", diz a declaração de princípios do site. Guerrilha
perde.
(SD)
Os sites: Velvet Strike (www.opensorcery.net/velvet-strike); Playskins (www.playskins.com);
Graphical User Intervention (www.tmpspace.com/icam40/files/Movie1.swf).
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