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São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 2003

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Do palco do Oficina para a biblioteca da tia

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Sentada em um dos andaimes do Teatro Oficina, em SP, a aluna da oitava série do colégio Gracinha, Carolina Sacconi, 15, assistia "embasbacada" à adaptação que o diretor de teatro José Celso Martinez Corrêa fez do livro "Os Sertões", de Euclides da Cunha.
Apaixonada por leitura e curiosa convicta, saiu do teatro e não teve dúvida: foi beber direto na fonte. Pegou o livro da tia (que é atriz da peça) e decidiu encarar, no começo do ano, as mais de 800 páginas da obra. "Estou no meio da primeira parte porque tenho de ler os livros que a escola pede, o que sobrecarrega um pouco", conta.
A ruiva falante que vê a literatura como "uma possibilidade de autoconhecimento" precisa recorrer com frequência ao dicionário para compreender o livro. "Mas é ótimo, porque meu vocabulário aumenta muito", diz Sacconi, que vai aproveitar as férias para mergulhar fundo no sertão euclidiano.
(AA)


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