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Do palco do Oficina para a biblioteca da tia
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Sentada em um dos andaimes do
Teatro Oficina, em SP, a aluna
da oitava série do colégio Gracinha, Carolina Sacconi, 15, assistia
"embasbacada" à adaptação que o
diretor de teatro José Celso Martinez Corrêa fez do livro "Os Sertões", de Euclides da Cunha.
Apaixonada por leitura e curiosa
convicta, saiu do teatro e não teve
dúvida: foi beber direto na fonte.
Pegou o livro da tia (que é atriz da
peça) e decidiu encarar, no começo do ano, as mais de 800 páginas
da obra. "Estou no meio da primeira parte porque tenho de ler os
livros que a escola pede, o que sobrecarrega um pouco", conta.
A ruiva falante que vê a literatura
como "uma possibilidade de autoconhecimento" precisa recorrer
com frequência ao dicionário para
compreender o livro. "Mas é ótimo, porque meu vocabulário aumenta muito", diz Sacconi, que vai
aproveitar as férias para mergulhar fundo no sertão euclidiano.
(AA)
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