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São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 2003

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Game On

Tarantino prepara entrada no mundo dos videogames

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Já é regra em Hollywood: ao fazer um filme, faça o game! A idéia é simples. Se os dois forem sucesso, muito dinheiro no bolso. Se um fracassar, o outro compensa. Se os dois forem lixos, aí ainda restam as locadoras de vídeo e de jogos. E "Tomb Raider" está aí para mostrar que errar nos dois custa caro. Mas entra em cena o diretor Quentin Tarantino e seu novo projeto, "Kill Bill". O filme é perfeito para os consoles de videogame: artes marciais, saga gigantesca, personagem loirinha, vilão implacável e misterioso. Tão logo fecharam o filme, a Vivendi Universal, que produz e distribui vasta gama de jogos -alguns excelentes-, comprou os direitos de desenvolvimento do game de "Kill Bill". Mais de um ano depois e nada saiu do papel. As lendas da indústria dizem que nem sequer fizeram uma reunião para disfarçar. Resultado: a Vivendi cancelou o projeto. Mas, como Tarantino não é um diretor comum e ação é o que não falta em seus filmes, 12 anos depois de chegar às telas, "Reservoir Dogs" - "Cães de Aluguel" aqui no Brasil- está avançado em seu desenvolvimento para Playstation 2 e Xbox. É de esperar, no mínimo, um jogo politicamente incorreto, nos moldes de "GTA Vice City"... No filme, oito homens vestindo ternos e se chamando por nomes de cores resolvem ganhar dinheiro num assalto. Resta torcer para que a turma do Tarantino consiga emplacar seu primeiro videogame.


Colaborou Fabio Silva

gameon@folha.com.br


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