São Paulo, segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

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+ clássicos

POR QUE LER OS CLÁSSICOS
Italo Calvino
Companhia de Bolso
R$ 20 (288 págs.)
Por que ler os clássicos? O que torna uma obra clássica? Para o escritor cubano Italo Calvino, "ler os clássicos é melhor do que não os ler...". Após analisar as várias possibilidades do que pode ser um livro clássico, ele recomenda e explica por que ler Gustave Flaubert, Liév Tolstói, Charles Dickens, Joseph Conrad, Ernest Hemingway e até o Borges aqui ao lado. Em alguns momentos, o texto de Calvino pode ficar complicado, mas vale o esforço para quem quer mesmo enveredar por caminhos literários mais consistentes.

FICÇÕES
Jorge Luis Borges
Companhia das Letras
R$ 33 (170 págs.)
A melhor porta de entrada para o universo fantástico de Jorge Luis Borges está nesse pequeno porém excelente livro, a compilação de textos "Ficções" (1941), que ganha relançamento caprichado no Brasil (simultaneamente são relançados outros três livros de Borges). Nesse trabalho, ele, que é um dos autores mais importantes da literatura argentina, faz análises de livros e de escritores imaginários, inventa lugares impossíveis e absurdos e até atrai o leitor para uma intrigante e surpreendente história policial.

O CAÇADOR DE ANDRÓIDES
Philip K. Dick
Editora Rocco
R$ 36 (254 págs.)
Quem só assistiu a "Blade Runner", filme de Ridley Scott, de 1982, vai ficar surpreso -e até chocado- ao ler o livro que o inspirou, o clássico da ficção científica de Philip K. Dick, de 1968. É que a versão cinematográfica, além de superficial, traz mais diferenças do que semelhanças com a obra escrita, como a relação de amor entre o caçador Rick Deckard e a andróide Rachael, que não existe no livro. Mas é a forma usada por Dick para tocar em questões universais da alma humana que torna "O Caçador de Andróides" obrigatório.


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