São Paulo, segunda-feira, 19 de julho de 2004

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ATENAS TEEN

SALTOS ORNAMENTAIS

A representante feminina do Brasil nos saltos ornamentais iniciou na ginástica olímpica

Sem espirrar uma gota

DA REPORTAGEM LOCAL

Filho de peixe peixinho é. No entanto ela preferiu tentar ser uma borboleta. A carioca Juliana Veloso, 23, filha de pais campeões de saltos ornamentais, começou a sua vida de esportista praticando ginástica olímpica. "Eu não queria nem saber de saltos ornamentais", conta Juliana, a única brasileira na Olimpíada de Atenas nas provas de trampolim e plataforma.
Quando tinha oito anos, ela foi ver o seu irmão competir no Campeonato Brasileiro. Por brincadeira, começou a fazer acrobacias na piscina. As manobras impressionantes lhe renderam um convite para participar da competição e... foi campeã.
Mas ela continuou praticando ginástica olímpica. No ano seguinte, a mesma coisa: foi assistir ao campeonato do irmão, participou e foi campeã novamente.
"Comecei a pensar: "Eu treino ginástica olímpica e nunca ganhei nada, mas nunca treinei saltos e já sou bicampeã brasileira. Talvez eu esteja na praia errada'", lembra.
No final de 1992, Juliana começou então a treinar saltos. Treinava tanto que acabou ganhando o apelido de Duracel, pois não parava nunca. "Eu queria que meus pais tivessem orgulho de mim." Conseguiu. Aos 23 anos, já coleciona importantes vitórias.
Depois que conquistou medalhas no Pan de 2003, conseguiu patrocínio. "Isso me dá tranqüilidade para me dedicar ao esporte." Ela treina nove horas por dia, cinco vezes por semana. Na Olimpíada, espera ficar entre as 12 melhores. (ALESSANDRA KORMANN)


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