O NATAL É a época do nascimento do Menino Jesus e também um momento em que diversas entidades nos visitam. As entidades mais famosas desta época do ano são o Papai Noel e os seus ajudantes. Embora algumas pessoas digam que eles não existem, discordamos. É só sair na rua, nos shoppings, nas lojas de departamentos, que qualquer pessoa avista pelo menos uma dúzia deles. Mas existem outras entidades que celebram, junto com os Reis Magos, este lindo momento da humanidade. São elas:

O primo que diz umas boas verdades
Esse ser costuma aparecer na noite do dia 24 querendo promover uma imensa DR (discussão de relacionamento) com todos os familiares. Ele acha que o espírito natalino é esse: jogar verdades na cara do alheio. Essa entidade espalha o medo e o terror pelas famílias.

A tia que faz encomendas de doces
Essa entidade costuma dar as caras no início de dezembro, azucrinando todos os entes com debates calorosos sobre as comidas que serão servidas na ceia. Ela sempre tem um fornecedor ótimo com uma idéia incrível de cardápio: peru e presunto com fios de ovos. Ela mobiliza toda a família em torno das encomendas.

O sobrinho ateu
Figura revoltada e mágica, invisível, que desaparece nestes dias de forma inexplicável. Diz a lenda que ele passa o Natal trancado no quarto ouvindo Black Sabbath. Detalhe, as três meninas que escrevem esta coluna já incorporaram essa entidade por anos a fio durante a adolescência.

A caixinha de Natal
Você não tem a menor idéia do nome do entregador de revistas. Nem do porteiro folguista. Mas, nesta época, começam a surgir mil caixinhas de Natal e você fica muito pressionada a contribuir. Ainda mais naquelas que têm o número do apartamento e quanto ele deu em dinheiro!

A criatura consumista
Ser bizarro que começa a se proliferar em shoppings e compra tudo que vê pela frente. Cuidado! Essa entidade consegue adquirir várias formas -como a de sua melhor amiga- e te leva para lugares perigosos. Como bazares de final de ano! Fuja!

Momento de histeria

Papai Noel, velho batuta, rejeita os miseráveis, eu quero matá-lo!


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