São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Sexo & saúde

Jairo Bouer

Seios diferentes incomodam garota

"Estou com 15 anos e tenho um seio maior do que o outro. Queria saber se isso é normal e o que posso fazer para que eles fiquem absolutamente iguais?"

Aos 15 anos, muitas garotas ainda estão em fase de desenvolvimento físico, formas e tamanhos de partes de seu corpo podem mudar. Esse também é o caso das mamas! Quanto mais tarde a menina entra na puberdade, mais tempo demora para finalizar as mudanças em seu corpo e para alcançar o tamanho final das mamas.
Em algumas meninas acontece um fenômeno curioso: o crescimento de cada um dos seios com velocidades diferentes. Isso pode explicar a diferença de tamanho que você observa agora. Em geral, até o final da puberdade, essa diferença se equilibra e os seios tendem a ficar semelhantes.
Você vai precisar de um pouco de paciência até que essa simetria seja alcançada e, até lá, se isso incomoda, você pode usar sutiãs especiais para ir a festas ou sair à noite. Um número muito pequeno de mulheres tem os seios absolutamente iguais.
No entanto, algumas garotas reclamam que, mesmo depois do fim da puberdade, os seios ficam com um tamanho diferente, a ponto de atrapalhar a vida. Nesses casos é importante que um médico seja consultado para avaliar o que pode ser feito.
Se a garota quiser aumentar o seio pequeno, o médico pode optar por uma plástica para colocação de prótese de silicone. Caso ela queira diminuir o seio maior, ele pode tentar uma cirurgia para redução de mama. De qualquer forma é imperativo conversar com o médico.
Um estudo realizado na Universidade de Liverpool (Reino Unido), publicado no jornal "Breast Cancer Research" apontou que aquelas que têm um seio muito maior do que o outro teriam um risco maior de desenvolver câncer de mama.
É lógico que a diferença de tamanho é apenas um dos fatores de risco e não deve alarmar as mulheres. A existência de outros casos de câncer de mama na família, por exemplo, é ainda hoje um dos fatores de maior preocupação. De qualquer forma, se existe diferença, após o final da puberdade, não custa falar com o médico.


Texto Anterior: Cartas
Próximo Texto: Show: Na onda de Jack
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.