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Sexo & saúde
Jairo Bouer
Seios diferentes incomodam garota
"Estou com 15 anos e tenho um seio maior
do que o outro. Queria saber se isso é normal
e o que posso fazer para que eles fiquem
absolutamente iguais?"
Aos 15 anos, muitas garotas ainda estão
em fase de desenvolvimento físico, formas e tamanhos de partes de seu corpo
podem mudar. Esse também é o caso
das mamas! Quanto mais tarde a menina entra na puberdade, mais tempo demora para finalizar as mudanças em seu corpo e para alcançar o tamanho final das mamas.
Em algumas meninas acontece um fenômeno curioso: o crescimento de cada um dos seios com velocidades diferentes. Isso pode explicar a diferença de tamanho que você observa agora. Em geral, até o final
da puberdade, essa diferença se equilibra e os seios
tendem a ficar semelhantes.
Você vai precisar de um pouco de paciência até que
essa simetria seja alcançada e, até lá, se isso incomoda,
você pode usar sutiãs especiais para ir a festas ou sair à
noite. Um número muito pequeno de mulheres tem
os seios absolutamente iguais.
No entanto, algumas garotas reclamam que, mesmo
depois do fim da puberdade, os seios ficam com um
tamanho diferente, a ponto de atrapalhar a vida. Nesses casos é importante que um médico seja consultado para avaliar o que pode ser feito.
Se a garota quiser aumentar
o seio pequeno, o médico pode optar por uma plástica para colocação de prótese de silicone. Caso ela queira diminuir o seio maior, ele pode
tentar uma cirurgia para redução de mama. De qualquer
forma é imperativo conversar
com o médico.
Um estudo realizado na
Universidade de Liverpool
(Reino Unido), publicado no
jornal "Breast Cancer Research" apontou que aquelas
que têm um seio muito maior
do que o outro teriam um risco maior de desenvolver câncer de mama.
É lógico que a diferença de
tamanho é apenas um dos fatores de risco e não deve alarmar as mulheres. A existência
de outros casos de câncer de
mama na família, por exemplo, é ainda hoje um dos fatores de maior preocupação. De
qualquer forma, se existe diferença, após o final da puberdade, não custa falar com o
médico.
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