São Paulo, segunda-feira, 27 de agosto de 2007

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Sobrevivi a Morrison

ESPECIAL PARA A FOLHA

Se você já ouviu o CD (ou o LP) "Rádio Pirata Ao Vivo", de 86, a essa altura deve saber que The Doors é uma das minhas maiores influências. Afinal, em "Rádio Pirata", uma meta-canção onde eu me permitia citar alguns dos meus favoritos, lá está o crédito para Morrison, Manzarek, Krieger e Densmore. Até hoje canto "C'mon, baby, light my fire" nos shows. Sou fã.
Acredite se quiser, houve um período em que a experiência com as drogas passava por uma visão espiritualizada, mística, intelectual, e que serviria, como disse Blake, para "abrir as portas da percepção". E eu quis ver para crer.
Mas depois que sobrevivi aos fatídicos 27 anos (Jim, Jimi, Janis, Brian, Kurt), cheguei à conclusão que o LSD nunca mais seria a bola da vez. Afinal de contas, naquela época eles já não traziam mais desenhos psicodélicos; eram micropontos negros que, diziam, eram fabricados na Química da USP. Who knows? Who cares? De novo, não tentem isso em casa. (PR)


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