JÔ HALLACK
NINA LEMOS
RAQ AFFONSO

Para quem acha que amor à primeira vista não existe, uma prova científica: pesquisadores americanos mostraram que, minutos depois de você encontrar alguém, você já decide qual tipo de relacionamento vai ter com a pessoa. Inclusive se vai se apaixonar ou não!
Agora, a pergunta que não quer calar: como, em poucos minutos, você pode decidir se quer passar o resto da vida ao lado de uma pessoa ou não? Você nem consegue saber muitas coisas sobre ela! Se vocês têm a mesma banda favorita; se ela teve uma infância difícil; ou quanto tempo acha suficiente para uma boa transada!
E o que é pior: e se ele nos conhecer num dia de TPM aguda? E nos achar as mulheres mais insuportáveis do mundo? Não teremos uma segunda chance? Afinal, em poucos minutos, ele já vai estar querendo conversar com a nossa amiga, que vai estar com o humor melhor do que o nosso!
E se você acordou detonada e foi tomar um café na padaria e viu um bonitinho, esqueça. Ele olhou e pensou: "Olha uma louca de moletom", e desencanou de você. Mas, tudo bem, vai que ele goste de mulheres com cara de loucas! Só que isso não rola, porque, geralmente, quem gosta de gente com cara de louco somos nós, garotas.
Para ajudar a identificar um grande amor (em apenas alguns míseros minutos), bolamos um pequeno questionário para você recortar e levar na bolsa. Assim que conhecer uma pessoa nova, basta aplicá-lo. °°°°°°°Você paga as suas contas? Tem pretensão de °fazê-lo nos próximos cinco anos?
Você liga no dia seguinte? Ou pelo menos manda um e-mail?
Gosta de tomar banho?
Se fosse pra uma ilha deserta, qual CD levaria?
Quantas namoradas teve nos últimos três anos?
Você dá em cima de amigas das suas pretês?
Quantas vezes por semana você fala com a sua mãe?
Você faz análise?
Você rouba coisas?
Tente falar tudo isso e ter respostas rápidas em, no máximo, cinco minutos. Se der errado, pense que os pesquisadores americanos são uns manés, aliás, como boa parte dos americanos, que estão quase reelegendo o Bush!

Momentos de histeria
"Cientistas americanos não criam o novo; artistas levam a fama"

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