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NA ESTRADA
Mayra Dias Gomes mayradiasgomes@uol.com.br
No cinema, com os fetiches de Jared Leto
AS FÃS de 30 Seconds to
Mars conseguiram. Organizaram um sistema de cotas
reembolsáveis e levantaram mais de R$ 60 mil para
trazer a banda do ator e
cantor Jared Leto para o
Brasil. Ansiosas para os
shows em São Paulo, em
27/3, e no Rio, em 29/3, me
enviaram, via Twitter, perguntas para fazer para a
banda. Na maioria, pedidos
de casamento para Jared,
mais conhecido por seus papéis em filmes como "Réquiem para um Sonho" e
"Clube da Luta".
Na segunda-feira (14/2),
em Hollywood, fui a uma
mostra da versão nua e crua
do curta-metragem para a
música "Hurricane", dirigido por Jared sob o pseudônimo Bartholomew Cubbins. Seu novo trabalho como diretor é lotado de surrealismo, fortes referências
sexuais e violência -foi
censurado em 11 países.
"Quando eu achava que
havia editado o suficiente,
as TVs achavam outra razão para me boicotar", contou. "A versão sem censura
já é uma versão censurada."
No cinema, assistimos ao
curta ao lado da banda, formada por Jared, seu irmão
Shannon Leto e Tomo Milicevic. Em seguida, tivemos
duas horas para exaurir Jared com perguntas sobre
seus fetiches e assuntos diversos. "Todos nós mostramos um fetiche e um medo
nesse clipe", revelou. "Foi
muito importante mostrar
características reais."
Mas rolou sexo durante
as filmagens? "Eu não posso
contar toda a verdade", Jared respondeu rindo. Depois
admitiu que viu diversas modelos, mas que acabou escolhendo suas amigas para a
filmagem. As amigas gritavam ao fundo do cinema.
O cantor também leu uma
longa lista de cenas que as
emissoras lhe pediram que
cortasse. "As pessoas se
sentem confortáveis com
violência, mas não com sexo", protestou. "Espancar
um homem não é problema,
mas mostrar um mamilo coberto é. Achei que queimar
Bíblias seria mais polêmico
do que um mamilo."
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