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Game On
Procura-se criatividade nos melhores jogos da E3
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Os editores das mais importantes revistas especializadas em games dos EUA
escolheram os melhores jogos apresentados na E3. Foram 24 categorias, entre
as quais a de melhor recepcionista da feira. Escolheram o melhor jogo de ação, de
aventura, de luta, de corrida, o melhor
RPG, o melhor tiro, simulação, esportes,
estratégia, luta livre e esportes radicais.
O prêmio de maior surpresa foi para a
versão de "Metal Gear", para o portátil
PSP, da Sony. O que chama a atenção é
que, à exceção do melhor simulador,
"Full Spectrum Warrior", que questiona
de uma vez por todas se o que estamos
jogando é realidade ou ficção, todos os
outros escolhidos são continuações.
"Final Fantasy 7", "Halo 2", "Tekken
5", "Splinter Cell 3", "Donkey Kong Jungle Beat", em que o joystick foi substituído por bongôs, "Zelda", "Burnout 3",
"Mortal Kombat: Deception" (que deve
ser o décimo da série), "Madden 2005" e
outros. Cada um tem um número indicando em que parte da continuação está.
É claro que todos os eleitos são ótimos
games e melhoraram muito desde que
surgiram em algum console ou computador. Mas a mídia que mais se desenvolve e surpreende graficamente e que mais
promove interatividade sofre para criar
personagens originais.
O Mario ainda manda. A queda de Lara Croft não foi assimilada. Zelda é uma
lenda viva. Os jogos de luta em 2D, 3D ou
quase filme têm lutadores e guerreiros
avôs e avós. Procura-se criatividade no
ramo mais criativo do entretenimento.
Colaborou Fabio Silva
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