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Com mais vagas, federais passam por obras para acomodar alunos
DE SÃO PAULO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Boa parte do aumento de
vagas nas federais se deve à
participação das instituições
no Reuni, programa do governo que prevê a expansão
dessas instituições.
No entanto, até 2012,
quando deve terminar o programa, estudantes vão dividir espaço com marteladas,
tijolo e cimento.
Para o professor João Jorge
Damasceno, diretor de Planejamento da UFU (federal
de Uberlândia), o principal
problema do Reuni é que os
recursos financeiros só são liberados após a oferta das primeiras vagas.
"Como existe um tempo de
aproximadamente um ano e
meio para a inauguração das
obras, essa faixa de tempo no
qual o programa fica descoberto faz a instituição passar
por algumas dificuldades."
Na UFRRJ (Rural do Rio de
Janeiro), a queixa é que as
empresas não cumprem os
prazos. "As demandas andam mais velozes do que as
obras de infraestrutura", diz
a decana de ensino de graduação, Nidia Majerowicz.
Já na UFPI (federal do
Piauí), onde o Reuni criou 30
cursos e 2.500 vagas, as
obras estão obrigando os alunos a assistirem às aulas em
local provisório. A universidade diz que a realocação
não prejudica os estudantes.
A UFMA (federal do Maranhão) admite estar em obras,
mas diz que elas trarão "melhorias e vão ampliar o conforto geral".
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