São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2010
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Com mais vagas, federais passam por obras para acomodar alunos

DE SÃO PAULO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Boa parte do aumento de vagas nas federais se deve à participação das instituições no Reuni, programa do governo que prevê a expansão dessas instituições.
No entanto, até 2012, quando deve terminar o programa, estudantes vão dividir espaço com marteladas, tijolo e cimento.
Para o professor João Jorge Damasceno, diretor de Planejamento da UFU (federal de Uberlândia), o principal problema do Reuni é que os recursos financeiros só são liberados após a oferta das primeiras vagas.
"Como existe um tempo de aproximadamente um ano e meio para a inauguração das obras, essa faixa de tempo no qual o programa fica descoberto faz a instituição passar por algumas dificuldades."
Na UFRRJ (Rural do Rio de Janeiro), a queixa é que as empresas não cumprem os prazos. "As demandas andam mais velozes do que as obras de infraestrutura", diz a decana de ensino de graduação, Nidia Majerowicz.
Já na UFPI (federal do Piauí), onde o Reuni criou 30 cursos e 2.500 vagas, as obras estão obrigando os alunos a assistirem às aulas em local provisório. A universidade diz que a realocação não prejudica os estudantes.
A UFMA (federal do Maranhão) admite estar em obras, mas diz que elas trarão "melhorias e vão ampliar o conforto geral".


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