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      São Paulo, quinta-feira, 06 de novembro de 2003
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GEOGRAFIA

O critério para agrupar países

EDER MELGAR
ESPECIAL PARA A FOLHA

Uma das qualidades exigidas dos vestibulandos nas provas de geografia é a capacidade de agrupar os países por meio dos mais variados critérios.
O Brasil pode estar no mesmo grupo dos EUA, do Canadá, da Rússia, da China e da Austrália, ou no grupo do Uruguai, do Paraguai e da Argentina, dependendo do critério adotado. No primeiro grupo, o critério é a grande extensão territorial e, no segundo, é ser sócio-fundador do Mercosul.
O Reino Unido, a França os EUA, a Alemanha, o Japão, a Itália e o Canadá podem ser agrupados no famoso G7, que reúne os países mais ricos, enquanto a Somália, a Eritréia, o Burundi, Moçambique, o Afeganistão e o Haiti estão entre as maiores taxas de subnutrição do planeta, portanto entre os mais pobres.
Quando o critério é densidade demográfica, os pequenos territórios de Mônaco, de Cingapura e do Vaticano os tornam imbatíveis, chegando a milhares de habitantes por quilômetro quadrado. Enquanto isso, países como o Canadá, a Mongólia e a Austrália, com territórios grandes e pequena população, estão entre as menores densidades populacionais.
Brasil, México, Colômbia, Argélia, Irã e Rússia são parte do grupo com índice de desenvolvimento humano médio, que inclui os países com taxa variando de 0,5 a 0,799. A Argentina, o Chile e o Uruguai, com índices superiores a 0,799, estão no grupo de alto IDH.
Países que queimam muito combustível fóssil, como os EUA, a Alemanha, a Arábia Saudita, o Canadá e a Rússia, estão entre os maiores emissores per capita de gás carbônico do mundo; são, portanto, grandes colaboradores para a acentuação do efeito estufa e do aquecimento do planeta.
Um jeito comum de cobrar essas coisas é apresentar um mapa do mundo com um determinado grupo de países assinalados para que o vestibulando indique qual a alternativa que os identifica ou caracteriza corretamente.


Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus


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