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GEOGRAFIA
O critério para agrupar países
EDER MELGAR
ESPECIAL PARA A FOLHA
Uma das qualidades exigidas dos
vestibulandos nas provas de
geografia é a capacidade de agrupar os países por meio dos mais
variados critérios.
O Brasil pode estar no mesmo
grupo dos EUA, do Canadá, da
Rússia, da China e da Austrália,
ou no grupo do Uruguai, do Paraguai e da Argentina, dependendo
do critério adotado. No primeiro
grupo, o critério é a grande extensão territorial e, no segundo, é ser
sócio-fundador do Mercosul.
O Reino Unido, a França os
EUA, a Alemanha, o Japão, a Itália
e o Canadá podem ser agrupados
no famoso G7, que reúne os países mais ricos, enquanto a Somália, a Eritréia, o Burundi, Moçambique, o Afeganistão e o Haiti estão entre as maiores taxas de subnutrição do planeta, portanto entre os mais pobres.
Quando o critério é densidade
demográfica, os pequenos territórios de Mônaco, de Cingapura e
do Vaticano os tornam imbatíveis, chegando a milhares de habitantes por quilômetro quadrado.
Enquanto isso, países como o Canadá, a Mongólia e a Austrália,
com territórios grandes e pequena população, estão entre as menores densidades populacionais.
Brasil, México, Colômbia, Argélia, Irã e Rússia são parte do grupo
com índice de desenvolvimento
humano médio, que inclui os países com taxa variando de 0,5 a
0,799. A Argentina, o Chile e o
Uruguai, com índices superiores a
0,799, estão no grupo de alto IDH.
Países que queimam muito
combustível fóssil, como os EUA,
a Alemanha, a Arábia Saudita, o
Canadá e a Rússia, estão entre os
maiores emissores per capita de
gás carbônico do mundo; são,
portanto, grandes colaboradores
para a acentuação do efeito estufa
e do aquecimento do planeta.
Um jeito comum de cobrar essas coisas é apresentar um mapa
do mundo com um determinado
grupo de países assinalados para
que o vestibulando indique qual a
alternativa que os identifica ou caracteriza corretamente.
Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus
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