São Paulo, terça-feira, 07 de julho de 2009
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Um a cada cinco textos passa pela terceira correção DA REPORTAGEM LOCAL Não é fácil corrigir a redação do vestibular. Na Unicamp, 20% dos textos têm de ser avaliados três vezes.
A terceira checagem também é adotada nas outras universidades estaduais paulistas. Na Unesp, é bem menos comum -5%. Tal qual na Unicamp, cada redação pode ser examinada até cinco vezes em caso de nota divergente; na USP, são três vezes.
A rechecagem ocorre para assegurar que o aluno tenha uma nota justa, segundo as universidades. Se um corretor dá nota zero e outro não, a redação é revista.
Fugir do tema é algo que faz o aluno zerar. A Unesp avisa que, se não for usada a modalidade pedida (como dissertação), o aluno também leva zero.
O ritmo de correção é intenso. Em uma jornada de oito horas de trabalho, em média, cada corretor da Unicamp avalia cem redações, uma a cada cinco minutos, mesmo tempo da USP. Na Unesp, são cerca de 200 redações por dia -ou uma a cada dois minutos e meio.
Ana Carolina Cleto, 19, já se deu mal na redação, o que ela atribuiu ao nervosismo e à argumentação inconsistente. Foi em 2008, ao prestar medicina na Unifesp.
"Tive média para passar, mas minha nota foi tão baixa na redação que eles nem consideraram." Agora, ela treina redação no cursinho e faz aula particular. O esforço tem surtido efeito? "Muito. Meu texto está mais claro."


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