DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de a educação à distância ter ganho novo fôlego com a internet e as novas tecnologias da informática, sua origem é bem anterior ao advento da computação.
O marco inicial remete a 20 de março de 1728, quando foi publicado no jornal "Gazeta de Boston", nos Estados Unidos, um anúncio em que o professor de taquigrafia Caleb Phillipps oferecia curso por meio de lições enviadas por correspondência. O desenvolvimento do correio fez com que os cursos à distância se espalhassem por vários países.
As primeiras instituições a abrir departamentos que ofereciam programas de extensão à distância foram a Universidade de Wisconsin, em 1891, o Pennsylvania State College e a Universidade de Chicago, ambos em 1892. A Universidade da África do Sul foi a precursora da criação de cursos de graduação à distância, em 1946.
No Brasil, o primeiro curso universitário à distância foi organizado pela UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), em 1998, para formação de professores da rede pública. O primeiro aberto a todos os estudantes começou a funcionar só em novembro de 2001, oferecido pela UFF (Universidade Federal Fluminense), no Rio.
Hoje, no exterior, existem grandes centros de educação à distância. Um deles é a Uned (Universidad Nacional de Educación a Distancia), na Espanha, com 150 mil alunos em graduação. O maior do mundo é a China Radio and Television University, com 530 mil alunos.



Texto Anterior: Longe do campus: Privadas e públicas oferecem graduação e disciplinas à distância
Próximo Texto: Instituições pioneiras têm de enfrentar o preconceito de alunos e professores
Índice