São Paulo, quinta-feira, 22 de janeiro de 2004
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Projetos sociais são alternativas mais baratas

DA REPORTAGEM LOCAL

Professores especializados, turmas pequenas, plantão de dúvidas. Tudo isso custa caro. Mas quem não tem como pagar um cursinho comercial pode encontrar nos alternativos e nos projetos sociais uma opção viável.
É o caso de Evandro Queiroz Cordeiro, 17, que está no terceiro ano do ensino médio e quer fazer cursinho simultaneamente. Aluno de uma escola particular em Mauá (Grande SP), ele pretende conseguir uma vaga em educação física na USP e está matriculado no Cursinho Popular Henfil, uma organização não-governamental com sede em Mauá e em Diadema. A ONG contrata professores de cursinhos comerciais e tem a mesma estrutura e material didático.
"Apesar de ter gostado muito dos professores e do material, como eu já pago a escola, o preço menor foi decisivo", afirma.
Além do preço mais baixo, os chamados cursinhos alternativos têm outro diferencial em relação aos outros: trabalham com o conceito de cooperação e esperam ter, além do sucesso no vestibular, influência na formação pessoal do aluno.
É o caso do Educafro, que funciona em 126 núcleos no Estado de São Paulo e realiza um "vestibular de cidadania", e do Cursinho dos Universitários, que foi criado por estudantes de 14 entidades de ensino superior, com o apoio de uma ONG.


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