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Projetos sociais são alternativas mais baratas
DA REPORTAGEM LOCAL
Professores especializados, turmas pequenas,
plantão de dúvidas. Tudo
isso custa caro. Mas quem
não tem como pagar um
cursinho comercial pode
encontrar nos alternativos
e nos projetos sociais uma
opção viável.
É o caso de Evandro
Queiroz Cordeiro, 17, que
está no terceiro ano do ensino médio e quer fazer cursinho simultaneamente.
Aluno de uma escola particular em Mauá (Grande
SP), ele pretende conseguir
uma vaga em educação física na USP e está matriculado no Cursinho Popular
Henfil, uma organização
não-governamental com
sede em Mauá e em Diadema. A ONG contrata professores de cursinhos comerciais e tem a mesma estrutura e material didático.
"Apesar de ter gostado
muito dos professores e do
material, como eu já pago a
escola, o preço menor foi
decisivo", afirma.
Além do preço mais baixo, os chamados cursinhos
alternativos têm outro diferencial em relação aos outros: trabalham com o conceito de cooperação e esperam ter, além do sucesso no
vestibular, influência na
formação pessoal do aluno.
É o caso do Educafro, que
funciona em 126 núcleos no
Estado de São Paulo e realiza um "vestibular de cidadania", e do Cursinho dos
Universitários, que foi criado por estudantes de 14 entidades de ensino superior,
com o apoio de uma ONG.
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