São Paulo, quinta-feira, 22 de janeiro de 2004
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Parâmetro curricular pauta contextualização e uso de situação cotidiana

DA REPORTAGEM LOCAL

A tendência de os vestibulares cada vez mais cobrarem outras competências além de conteúdos e contextualizar o que é pedido é fruto dos chamados Parâmetros Curriculares Nacionais, mais conhecidos pela sigla PCNs.
Todos os grandes vestibulares de São Paulo pautam suas questões por aquilo que determinam os PCNs, ou, no caso da Fuvest, pelas indicações do Conselho Estadual de Educação, que seguem a mesma linha pedagógica.
Os PCNs surgiram em 1998 para orientar as escolas sobre como deveria ser o ensino médio a partir dali. Segundo o documento, até então, o ensino médio era considerado uma preparação para a educação superior. Assim, não havia uma preocupação em fazer com que os conteúdos aprendidos na escola tivessem um sentido ou uma aplicação prática, o que só aconteceria nas universidades.
Os PCNs, entretanto, pregam que os conteúdos devem fazer sentido já na escola, que deixa de ser simplesmente uma preparação para a faculdade. É por isso que os exercícios de vestibulares são cada vez mais contextualizados e aplicados a situações cotidianas. Em vez de formar para o ensino superior, dizem os PCNs, a escola deve "formar para a vida".
"Mais do que reproduzir dados, denominar classificações ou identificar símbolos, estar formado para a vida, num mundo como o atual, de tão rápidas transformações e de tão difíceis contradições, significa saber se informar, se comunicar, argumentar, compreender e agir, enfrentar problemas de qualquer natureza, participar socialmente, de forma prática e solidária, ser capaz de elaborar críticas ou propostas e, especialmente, adquirir uma atitude de permanente aprendizado", diz o documento, que pode ser consultado no site www.mec.gov.br.


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