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Parâmetro curricular pauta contextualização e uso de situação cotidiana
DA REPORTAGEM LOCAL
A tendência de os vestibulares
cada vez mais cobrarem outras
competências além de conteúdos
e contextualizar o que é pedido é
fruto dos chamados Parâmetros
Curriculares Nacionais, mais conhecidos pela sigla PCNs.
Todos os grandes vestibulares
de São Paulo pautam suas questões por aquilo que determinam
os PCNs, ou, no caso da Fuvest,
pelas indicações do Conselho Estadual de Educação, que seguem a
mesma linha pedagógica.
Os PCNs surgiram em 1998 para
orientar as escolas sobre como
deveria ser o ensino médio a partir dali. Segundo o documento,
até então, o ensino médio era considerado uma preparação para a
educação superior. Assim, não
havia uma preocupação em fazer
com que os conteúdos aprendidos na escola tivessem um sentido
ou uma aplicação prática, o que só
aconteceria nas universidades.
Os PCNs, entretanto, pregam
que os conteúdos devem fazer
sentido já na escola, que deixa de
ser simplesmente uma preparação para a faculdade. É por isso
que os exercícios de vestibulares
são cada vez mais contextualizados e aplicados a situações cotidianas. Em vez de formar para o
ensino superior, dizem os PCNs, a
escola deve "formar para a vida".
"Mais do que reproduzir dados,
denominar classificações ou identificar símbolos, estar formado
para a vida, num mundo como o
atual, de tão rápidas transformações e de tão difíceis contradições,
significa saber se informar, se comunicar, argumentar, compreender e agir, enfrentar problemas de
qualquer natureza, participar socialmente, de forma prática e solidária, ser capaz de elaborar críticas ou propostas e, especialmente, adquirir uma atitude de permanente aprendizado", diz o documento, que pode ser consultado no site www.mec.gov.br.
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