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GEOGRAFIA
O eclipse lunar e os vestibulares
EDER MELGAR
ESPECIAL PARA A FOLHA
Na noite de quinta-feira da semana passada, dia 15, em todas as localidades brasileiras em
que o céu estava sem nebulosidade, foi possível admirar o eclipse
da Lua. Nos vestibulares, o assunto pode ser abordado de várias
maneiras. Pode-se exigir que o
aluno conheça as características e
as causas do fenômeno ou que tire
conclusões a esse respeito observando um esquema ilustrativo.
No cotidiano das salas de aula,
os alunos têm dúvidas muito curiosas a respeito das fases da Lua
ou de suas relações com os eclipses. Uma das que ouvi foi a seguinte: "Se, no dia do eclipse, observamos aqui do Brasil que a Lua
estava cheia, que lua era observada do Japão?" Pense um pouquinho antes de continuar a leitura.
A mesma. As fases da Lua são as
mesmas em todo o planeta.
As fases da Lua decorrem de seu
movimento de translação em torno da Terra. A Lua é nova quando
sua face iluminada não está voltada para a Terra, portanto temos
dificuldade para vê-la. Lembre-se
de que ela não tem luz própria.
Quando a face iluminada está totalmente voltada para o planeta,
vemos a lua cheia. As fases intermediárias são chamadas de crescente, quando vai da nova para a
cheia, e de decrescente, no sentido
contrário.
Os eclipses ocorrem quando há
um alinhamento entre o Sol, a
Terra e a Lua. Quando a Lua está
entre o Sol e a Terra, ocorre o
eclipse do Sol. Deixamos de ver o
Sol aqui da Terra porque a Lua
entra na sua frente. Esse fenômeno ocorre apenas com a lua nova.
Quando a Terra fica entre o Sol e a
Lua, ocorre o eclipse da Lua. Deixamos de ver a Lua porque a Terra faz sombra. Lembre-se, novamente, de que a Lua não tem luz
própria. Se o Sol não iluminá-la,
teremos dificuldade para vê-la. Isso só ocorre na lua cheia.
Os eclipses também podem ser
parciais, quando o alinhamento
não é exato. Mas sempre há alguém que pergunta: E quando o
Sol está entre a Terra e a Lua?
Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus
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