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RAIO-X
Instituições dão bolsa para alunos carentes
Ajuda com moradia está prevista nos gastos das escolas
DA REPORTAGEM LOCAL
Das três federais em São Paulo, só a UFSCar tem alojamento. São cerca de 300 vagas distribuídas em moradias estudantis em São Carlos e, em Araras e Sorocaba, a escola aluga
casas para alunos carentes.
Outros tipos de auxílio que a
universidade oferece são a bolsa-alimentação -os alunos almoçam e jantam nos restaurantes da instituição- e a bolsa-transporte -em Araras e
Sorocaba, onde os campi são
longe do centro, a instituição dá
vale-transporte para os estudantes. Há ainda a bolsa-atividade, voltada para quem participa de projetos da escola.
Na UFABC, são concedidas
bolsas, no valor de R$ 300, de
permanência (bolsa-auxílio
moradia e bolsa-auxílio para
alunos carentes) e por mérito
(iniciação científica e monitoria). As bolsas têm validade de
um ano e podem ser renovadas.
"O estudante pode chegar a
receber até R$ 900 em bolsa",
afirma Itana Stiubiener, pró-reitora de graduação. "Ele pode
acumular as duas bolsas-auxílio e conseguir ainda uma terceira por mérito."
Segundo Itana, a graduação é
bem exigente e dificilmente o
estudante conseguirá tempo
para fazer estágio no primeiro
ano. "O estágio deve ser feito na
hora certa. No primeiro ano, ele
irá atrapalhar porque não sobrará tempo para estudar."
Na Unifesp, que não possui
alojamento para estudantes, os
alunos socioeconomicamente
carentes recebem bolsa-auxílio, cujo valor varia de R$ 150 a
R$ 300. Além disso, há bolsa-alimentação e bolsa-transporte. "Tudo depende da situação
do universitário", afirma Lucia
de Oliveira Sampaio, pró-reitora de graduação da instituição.
Outro tipo de ajuda na escola
é a acadêmica: o aluno que faz
iniciação científica, monitoria
ou outros projetos de expansão
recebe R$ 300 por mês.
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