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Escolas orientam alunos e fazem exigências quanto ao conteúdo
DE REDAÇÃO
Quando um aluno pensa em
fazer intercâmbio, as escolas
têm coisas a dizer. O melhor
momento para ir, quanto tempo ficar, quanto estudar e o quê.
No colégio Santa Cruz, por
exemplo, a recomendação é ir
no segundo semestre do segundo ano. "É mais curto, tem as
férias de verão para se adaptar
na volta e tem o terceiro ano inteiro para estudar e passar no
vestibular", explica Fábio Luiz
Marinho Aidar Jr., vice-diretor-geral do colégio.
Recuperar a matéria perdida,
segundo ele, especialmente para os alunos medianos, "não é
tranqüilo, não". "Em algumas
situações, sugerimos professores particulares. Em geral, o
aluno não retoma o que perdeu.
Dá como perdido. Cursinho de
seis meses é uma boa solução."
Já no Vera Cruz, o intercâmbio nessa fase é desaconselhado. De acordo com Lucília Bechara Sanchez, diretora do ensino médio, "não é hora de interromper vínculos". Se o aluno
resolver ir assim mesmo, deve
cursar quatro matérias do currículo, além do inglês e da educação física, e precisa ter conceito no mínimo C para poder
voltar no semestre seguinte.
Lucília acha que uma boa solução é viajar depois de se formar no ensino médio. Por ter
ano letivo diferente e o curso
ter duração maior, muitos países aceitam esses estudantes.
Foi o que fez Caroline Balaz,
17. "Acabei o terceiro ano e fui
para a Nova Zelândia. Quando
eu pensei em ir, já estava no
terceiro e, nesse momento,
acho que não é uma boa coisa
viajar. É um ano essencial, tem
revisão da matéria, e eu queria
ficar com todo mundo, viajar e
participar da formatura."
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