São Paulo, terça-feira, 25 de julho de 2006
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Escolas orientam alunos e fazem exigências quanto ao conteúdo

DE REDAÇÃO

Quando um aluno pensa em fazer intercâmbio, as escolas têm coisas a dizer. O melhor momento para ir, quanto tempo ficar, quanto estudar e o quê. No colégio Santa Cruz, por exemplo, a recomendação é ir no segundo semestre do segundo ano. "É mais curto, tem as férias de verão para se adaptar na volta e tem o terceiro ano inteiro para estudar e passar no vestibular", explica Fábio Luiz Marinho Aidar Jr., vice-diretor-geral do colégio.
Recuperar a matéria perdida, segundo ele, especialmente para os alunos medianos, "não é tranqüilo, não". "Em algumas situações, sugerimos professores particulares. Em geral, o aluno não retoma o que perdeu. Dá como perdido. Cursinho de seis meses é uma boa solução."
Já no Vera Cruz, o intercâmbio nessa fase é desaconselhado. De acordo com Lucília Bechara Sanchez, diretora do ensino médio, "não é hora de interromper vínculos". Se o aluno resolver ir assim mesmo, deve cursar quatro matérias do currículo, além do inglês e da educação física, e precisa ter conceito no mínimo C para poder voltar no semestre seguinte.
Lucília acha que uma boa solução é viajar depois de se formar no ensino médio. Por ter ano letivo diferente e o curso ter duração maior, muitos países aceitam esses estudantes.
Foi o que fez Caroline Balaz, 17. "Acabei o terceiro ano e fui para a Nova Zelândia. Quando eu pensei em ir, já estava no terceiro e, nesse momento, acho que não é uma boa coisa viajar. É um ano essencial, tem revisão da matéria, e eu queria ficar com todo mundo, viajar e participar da formatura."


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