São Paulo, terça-feira, 25 de julho de 2006
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Especialistas são a favor da experiência

DA REDAÇÃO

Educadores são favoráveis ao intercâmbio, mesmo que isso tenha um preço ao estudante. "Pensar que um intercâmbio atrapalharia seria se pautar demais pelo vestibular. Desses programas disciplinares, sobra muito pouco para a vida. Seguramente sobra muito mais dessa experiência", afirma Nílson José Machado, professor da Faculdade de Educação da USP.
Ele diz ainda que esse é também o momento de amadurecer os interesses para a escolha da carreira.
Para a psicóloga e coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Ângela Soligo, a viagem, "em termos de enriquecimento pessoal, é muito boa". "Se [o aluno] foi bem preparado ao longo da vida, não são seis meses que vão mudar. Mas é necessário gastar dois meses para recuperar e rachar de estudar."
Ela ressalta que voltar para a antiga vida nem sempre é fácil. "Nessa época, as coisas mudam muito. Passa um tempo até ele se adaptar e retomar amigos e hábitos. Às vezes, não se adapta àquela velha forma, outros têm adaptação rápida."


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