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Prouni possibilita o acesso a cursos disputados em instituições privadas
DA REPORTAGEM LOCAL
Estudar medicina foi a realização de um sonho para Juliana Carminatto da Silva, 21. Em
suas palavras, "se não fosse o
Prouni, não teria condições de
fazer esse curso", diz, referindo-se à mensalidade de cerca
de R$ 2.500 na Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Assim como Juliana, mais de
350 mil estudantes conseguiram se beneficiar do Prouni
(Programa Universidade para
Todos) desde o início do seu
funcionamento, em 2005.
O programa tem como objetivo conceder bolsas de estudos
integrais e parciais a estudantes de baixa renda em cursos de
graduação em instituições privadas. Aquelas universidades
que aderem ao programa têm
em contrapartida isenção de
certos tributos.
"Alguns estudantes ainda recebem uma bolsa-permanência, no valor de R$ 300, para
custear livros, transporte e alimentação", afirma Celso Carneiro Ribeiro, diretor do Departamento de Modernização e
Programas da Educação Superior do Ministério da Educação.
A seleção para o Prouni é feita por meio da nota obtida no
Enem. O estudante não faz o
vestibular da instituição, mas
precisa preencher critérios como ter uma determinada faixa
de renda (que varia se a bolsa
for integral ou parcial) e ter estudado em escola pública.
Para Ernani Rolim, diretor-geral da Santa Casa, usar apenas o Enem para avaliar os alunos não é suficiente. "É válido,
mas seria interessante que o
aluno passasse também por
uma seleção da instituição."
O reitor do Mackenzie, Manassés Claudino Fonteles, ressalta que as vagas abrangem
cursos bastante disputados, como direito e arquitetura. "A integração com o restante dos
alunos é sempre muito boa."
João Décio Passos, vice-reitor comunitário da PUC-SP,
concorda. "O acesso a carreiras
com alta procura se tornou
possível para um público que
antes ficava excluído."
(FC)
Saiba mais sobre o Prouni no site:
www.mec.gov.br/prouni
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