São Paulo, sábado, 01 de janeiro de 2011

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TRECHO

Embora um pouco assustada, deixou que ele fizesse o que queria, e aquela sensualidade ousada e sem pudores abalou-a profundamente, deixou-a nua até o cerne e a transformou numa outra mulher. (...) Era uma sensualidade penetrante e ardente como o fogo, transformando toda a alma em combustível (...) Agora, sentia ter chegado ao verdadeiro leito rochoso da sua natureza, e que perdera toda a vergonha. Reduzira-se à sua essência sensual, nua e sem pudores. Sentia um triunfo, uma tentação de ostentar sua façanha. Então! Era assim! Era assim, a vida!


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